quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SÍRIA - ANÁLISE




A Síria é um país asiático, localizado no conturbado Oriente Médio, com população de cerca de 22,5 milhões de habitantes. Estreiou nos Jogos Olímpicos em 1948, em Londres, Reino Unido, mas depois ausentou-se das edições de 1952 a 1964, embora tenha enviado competidores na participação da esporádica República Árabe Unida em 1960. Retornou aos Jogos em 1968, na Cidade do México, mas também boicotou os Jogos de 1976, em Montreal, Canadá. Depois nunca mais se ausentou do evento. O desempenho sírio nos Jogos Olímpicos em termos de resultados é bastante decepcionante. O país acumula apenas 3 medalhas olímpicas, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Em 1984, em Los Angeles, EUA, a Síria se aproveitou do boicote dos países do Bloco Socialista para garantir uma medalha de prata no torneio de Luta Livre, na categoria até 100 kg. Joseph Atiyeh derrotou o romeno Vasile Puscasu, o indiano Kartar Singh e o grego Georgios Pikilidis na fase de grupos. Na decisão da medalha de ouro foi facilmente derrotado pelo norte-americano Lou Banach e garantiu a medalha de prata, a primeira da história da Síria em Jogos Olímpicos. Em 1996, em Atlanta, a Síria obteve sua segunda medalha, porém a mesma foi de ouro, feito da heptatleta Ghada Shouaa, que marcou 6.780 pontos, mais de 200 à frente da bielorrussa Natalya Sazanovitch, medalhista de prata. Shouaa tornou-se a primeira pessoa, e única até o momento, a conquistar uma medalha de ouro olímpica pela Síria. Em 2004, em Atenas, Grécia, a Síria obteve sua última medalha olímpica, de bronze, com Nasser Al Shami, na categoria até 91 kg. Al Shami derrotou Emmanuel Izonritei (30-17), da Nigéria, depois passou por Vugar Alakbarov, do Azerbaijão, por desclassificação, mas acabou derrotado nas semifinais pelo cubano Odlanier Solís, por RSC, no terceiro assalto. A Síria, pelo seu tamanho, poderia ter um desempenho muito melhor nos Jogos Olímpicos. Faz fronteira com a Turquia, que possui um razoável desempenho esportivo, e fica próxima ao Irã, outra força da região. Se a Síria seguisse esses dois bons exemplos, poderia ter um desempenho olímpico muito mais expressivo.    



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