terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PANAMÁ - ANÁLISE






O Panamá é um país da América Central, com cerca de 3,6 milhões de habitantes, que faz a ligação desta com a América do Sul. Possui uma antiga história olímpica, tendo estreiado em 1928, em Amsterdã, Holanda. Porém, ausentou-se em quatro edições: 1932, 1936, 1956 e 1980. Conquistou cedo suas primeiras medalhas olímpicas, duas de bronze, nos Jogos Olímpicos de 1948, em Londres, Reino Unido. Entretanto, somente retornou ao pódio em 2008, em Beijing, na China, onde conquistou sua primeira e única medalha de ouro. Como se percebe, a precocidade do Panamá não se converteu em número expressivo de medalhas, já que suas conquistas foram esporádicas. Todas as medalhas do Panamá foram conquistadas no Atletismo masculino. Em 1948, em Londres, Reino Unido, o corredor Lloyd LaBeach colocou o Panamá no pódio olímpico ao ficar em terceiro lugar nas provas masculinas de 100m e 200m. Na disputa de 100m, LaBeach marcou 10.6s, ficando atrás dos norte-americanos Harrison Dillard (10.3s) e Barney Ewell (10.4s), mas ficou com a medalha de bronze. Na distância de 200m, marcou 21.2s, obteve a medalha de bronze, novamente ficando atrás de norte-americanos, dessa vez Melvin Patton, ouro, (21.1s) e mais uma vez Barney Ewell (21.1s), prata. LaBeach conseguiu superar o grande jamaicano Herbert McKenley, que marcou 21.3s. Depois de LaBeach, o Panamá só retornou ao pódio olímpico em 2008, nos Jogos de Beijing, na China. Porém, o retorno foi em grande estilo, já que Irving Saladino conquistou a medalha de ouro na prova de salto em distância com um resultado de 8.34m, superando o sul-africano Khotso Mokoena, seu adversário mais próximo, por 0.10m. Saladino tornou-se o primeiro campeão olímpico do Panamá. Curiosamente, nenhum norte-americano conseguiu chegar à final. Em 2012, em Londres, o Panamá não obteve qualquer medalha. Embora tenha conquistado suas medalhas no Atletismo, o país não possui a tradição de outras forças da América Central, como Jamaica, Trinidad e Tobago e Bahamas. Portanto, suas conquistas sempre dependerão de esforços de grandes atletas individuais, já que não parece haver no país um trabalho centrado na formação de possíveis medalhistas olímpicos. 


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