O Haiti é um
país da América Central, com população de cerca de 9.7 milhões de habitantes, que
participa dos Jogos Olímpicos desde a edição de 1924, realizada em Paris.
Entretanto, alguns historiadores consideram que a primeira participação do país
ocorreu nos Jogos de 1900, também em Paris, em virtude da atuação de um
esgrimista chamado Léon Thiércelin. Naquela época os competidores não eram
divididos por nações, mas sim como indivíduos. De qualquer forma, oficialmente,
a primeira participação do Haiti foi em 1924. Entretanto, o país não manteve
uma continuidade e esteve ausente dos Jogos de 1936 a 1956, bem como das
edições de 1964, 1968 e 1980. O desemepnho esportivo do Haiti é fraquíssimo,
com apenas 2 medalhas, uma de prata e uma de bronze. Pior do que isso, é o fato
das conquistas terem ocorrido há mais de 80 anos. Em 1924, o Haiti obteve uma
medalha de bronze com a equipe de fuzil livre, formada por Ludovic Augustin,
Astrel Rolland, Ludovic Valborge, Destin Destine e Eloi Metullus, que marcou
646 pontos, mesma pontuação da França, medalha de prata, mas 30 pontos atrás
dos campeões EUA. Em 1928, em Amsterdã, o Haiti obteve uma medalha de prata com
Silvio Cator, na prova masculina de salto em distância, no torneio de
Atletismo. Cator saltou 7.58m, sendo superado apenas por Edward Hamm, dos EUA,
que saltou 7.73m. Curiosamente, no mesmo ano, um mês depois, em Paris, Cator
quebrou o recorde mundial com 7.93m. O Haiti é um dos países com o esporte mais
fraco da região, embora possua uma população significativa, superior à da
Jamaica e equivalente à de Cuba. Entretanto, os números dos 3 países demonstram
uma incrível disparidade com jamaicanos e cubanos. A precária situação
econômica e social do país impedem que seu esporte seja desenvolvido e possa
conquistar medalhas olímpícas. Uma característica que seria altamente favorável
ao país, principalmente no Atletismo, é o predomínio da população negra, que
corresponde a 95% da sua população.
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