A Namíbia é um país
novo no cenário mundial e obteve sua independência da África do Sul em Março de
1990. Possui uma população de cerca de 2,1 milhões de habitantes. Participa dos
Jogos Olímpicos de Verão desde a edição de 1992, sediada em Barcelona, Espanha.
Ao todo o país possui 4 medalhas de prata, 2 conquistadas em 1992 e outras duas
em 1996, todas no Atletismo masculino e com um mesmo atleta, Frankie
Fredericks, que chegou ao pódio das provas de 100m e 200m. Em 1992, em Barcelona, Espanha,
Fredericks conquistou medalhas de prata nas provas de 100m e 200m. Na de 100m,
cumpriu a prova em 10.02s, perdendo apenas para o britânico Linford Christie,
que marcou 9.96s. Na disputa de 200m, Fredericks obteve um resultado de 20.13s,
ficando atrás somente do norte-americano Michael Marsh, vencedor da prova em
20.01s. Em 1996, em Atlanta, Estados Unidos, Fredericks novamente conquistou
medalhas da prata nas mesmas provas, porém, com resultados muito mais
expressivos. Na disputa de 100m, cravou 9.89s, sendo superado apenas pelo
canadense Donovan Bailey, que quebrou o recorde mundial com um resultado de
9.84s. Na final da prova de 200m, Fredericks obteve o impressionante resultado
de 19.68s, mas teve que se curvar diante da maior força do norte-americano
Michael Johnson, que cravou um inimaginável recorde mundial de 19.32s. Fredericks
não pôde disputar os Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney, Austrália, por causa
de contusões, mas ainda conseguiu competir nos Jogos de 2004, em Atenas,
Grécia, e obter um excelente quarto lugar na prova de 200m, com a marca de
20.14s, terminando atrás dos três representantes dos Estados Unidos. Na
ocasião, estava com 37 anos de idade. Depois de Fredericks, a Namíbia nunca
mais alcançou o pódio olímpico e não há muitas perspectivas de que a situação
possa mudar.
O Blog tem por objetivo estudar os Jogos Olímpicos enfatizando os países, as provas disputadas, as edições olímpicas, os esportes disputados nos Jogos e também os atletas. Nos marcadores encontram-se: 1) os anos das edições olímpicas; 2) os esportes olímpicos ( E ); 3) os países que já obtiveram medalha olímpica ( P ); 4) e cada prova olímpica com os países medalhistas e um quadro geral de medalhas ( PR ). Visite também: www.livrosesportivos.blogspot.com e www.favoritos2012.blogspot.com
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
ISLÂNDIA - ANÁLISE
A Islândia é uma ilha que forma um país europeu que não faz
fronteira com nenhum outro. Possui uma pequena população, cerca de 320 mil
habitantes. É um antigo participante dos Jogos Olímpicos, tendo estreiado em
1912, em Estocolmo, Suécia. Porém, depois de sua estreia, esteve ausente de
1920 a 1932, retornando somente em 1936, na edição de Berlim, Alemanha. Desde
então, esteve presente em todas as edições de verão. Também participa dos Jogos
de Inverno desde a edição de 1948, em Saint Moritz, Suíça. Esteve ausente
apenas em 1972. Apesar de ser uma antiga participante olímpica, a Islândia
possui apenas 4 medalhas olímpicas, nenhuma de ouro. Em 1956, em Melbourne,
Austrália, obteve sua primeira medalha olímpica. A conquista ocorreu no
Atletismo, com Vilhjálmur Einarsson, que ficou em
segundo lugar, medalha de prata, na prova de salto triplo, com um resultado de 16.26m,
atrás apenas do brasileiro Adhemar Ferreira da Silva, campeão com 16.35m.
Einarsson foi o primeiro medalhista olímpico da história da Islândia. Após esta
medalha, a Islândia somente retornou ao pódio em 1984, nos Jogos de Los
Angeles, nos EUA, com o judoca Bjarni Fridriksson, terceiro colocado na
categoria até 95 kg. Fridriksson derrotou o dinamarquês Jensen, o
norte-americano White, antes de perder para o brasileiro Douglas Vieira. Na
decisão da medalha de bronze, derrotou o italiano Juri Fazi por ippon,
assegurando a medalha de bronze. Fridriksson ainda foi beneficiado pelo boicote
dos países do Bloco Socialista. Após esta conquista, a Islândia retornou ao
pódio olímpico em 2000, nos Jogos de Sidney, na Austrália, no Atletismo, na
estreiante prova feminina do salto com vara. Vala Flosadottir garantiu a
medalha de bronze com uma marca de 4.50m, ficando atrás da norte-americana
Stacy Dragila, campeã com 4.60m, e da australiana Tatiana Grigorieva, prata com
4.55m. Em 2008, em Beijing, China, a Islândia causou grande surpresa ao
conquistar a medalha de prata no torneio masculino de Handebol. A equipe islandesa
realizou uma boa campanha. Na primeira fase, derrotou a Rússia (33-31) e a
Alemanha (33-29), perdeu para a Coreia do Sul (21-22), empatou com a Dinamarca
(32-32) e com o Egito (32-32). Nas quartas-de-finais, derrotou a Polônia
(32-30) e nas semifinais atropelou a Espanha (36-30). Na final, não resistiu ao
poderoso jogo da França, perdendo por 23-28. Ainda assim, a conquista do país
de apenas 320 mil habitantes foi memorável. Em 2012, em Londres, a Islândia não
conseguiu chegar ao pódio em nenhum esporte. Porém, conseguiu diminuir o tempo
entre suas conquistas, tendo esperado 28 anos,m de 1956 para 1984, 16 anos de
1984 a 2000, e apenas 8 anos de 2000 a 2008. Com uma pequena população
dificilmente a Islândia se destacará nos Jogos Olímpicos em termos de conquista
de medalhas.
LÍBANO - ANÁLISE
O Líbano é um país asiático, localizado no Oriente Médio, com população de cerca de 4,2 milhões de habitantes. Tornou-se independente da França em 1941, mas foi reconhecido como tal em 1943. Participou dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em 1948, em Londres, Reino Unido. Desde então, ausentou-se apenas em 1956. Nos Jogos de Inverno, compete desde 1948, ausentando-se somente em 1994 e 1998. Embora tenha uma participação antiga, os resulatdos do Líbano nos Jogos Olímpicos são pouco expressivos. O país contabiliza apenas 4 medalhas, 2 de ouro e 2 de prata. Em 1952, em Helsinque, Finlândia, logo na sua segunda participação olímpica, o Líbano obteve 2 medalhas, uma de prata e uma de bronze, nas competições de Luta Greco-romana. Zakaria Chihab, na categoria até 57 kg, obteve a medalha de prata, ficando atrás apenas do húngaro Imre Hódos. Chihab realizou 5 lutas, obteve 4 vitórias e 1 derrota. Derrotou o romeno Ion Popescu, o francês Maurice Fauré e o finlandês Arvo Kyllönen. Depois, perdeu para o húngaro Imre Hódos (1-2) mas conseguiu derrotar o soviético Artem Teryam (2-1). A medalha de bronze foi conquistada por Khalil Taha, na categoria até 73 kg. Taha derrotou Freylinger, de Luxemburgo, Chesneau, da França e Anglberger, da Áustria. Depois, foi derrotado pelo húngaro Miklós Szilvásy, por derrubada, e pelo sueco Gösta Andersson (0-3). Ainda assim, conseguiu garantir a medalha de bronze. Após as duas conquistas, o Líbano só retornou ao pódio nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, na então Alemanha Ocidental. Conquistou uma medalha de prata na categoria até 75 kg no torneio de Levantamento de Peso. O feito coube a Mohamed Trabulsi, que somou 472.5 kg, com resultados de 160.0 kg no desenvolvimento, 140.0 kg no arranque e 172.5 kg no arremesso. Foi a primeira medalha do país na modalidade. Em 1980, em Moscou, antiga URSS, o Líbano obteve sua última medalha olímpica quando Hassan Bechara ficou em terceiro lugar na categoria acima de 100 kg no torneio de Luta Greco-romana. Bchara teve um torneio conturbado. Primeiro derrotou o italiano Antonio LaPenna por derrubada, mas perdeu para o cubano Arturo Díaz por desclassificação. Bechara ainda foi derrotado por derrubada pelo húngaro Alexander Tomov e pelo soviético Alexander Koltchinsky. Mesmo assim, por causa de menos pontos perdidos, acabou com a medalha de bronze. O Líbano nunca mais obteve uma medalha olímpica e sua situação ficou ainda mais fragilizada em virtude da longa guerra civil que durou um longo período, de 1975 a 1990. Não há previsão de que o país retorne ao pódio nas próximas edições dos Jogos Olímpicos.
sábado, 26 de janeiro de 2013
SINGAPURA - ANÁLISE
Singapura é um
país asiático formado por cerca de 5,3 milhões de habitantes, que se tornou
independente do Reino Unido em 1963, mas que se juntou à Malásia no mesmo ano,
separando-se definitivamente em 1965. Participa dos Jogos Olímpicos, de forma
independente, desde 1948, na edição de Londres, Reino Unido. Porém, em 1964
formou uma equipe conjunta com a Malásia. Mas desde 1968 compete de forma
independente, tendo se ausentado apenas da edição de 1980, em Moscou, antiga
URSS. O país nunca participou das edições de inverno. Seu desempenho esportivo
é bastante fraco, estando limitado a apenas 4 medalhas olímpicas, nenhuma de
ouro. Em 1960, em Roma, Itália, o país obteve sua primeira medalha olímpica,
feito de Howe-Liang Tan, que ficou em segundo lugar na categoria até 67.5 kg. Tan
totalizou 380.0 kg, erguendo 115.0 kg no desenvolvimento, 110.0 kg no arranque
e 155.0 kg no arremesso, conquistando a medalha de prata. A medalha de ouro
ficou com o soviético Viktor Bushuyev, com 397.5 kg no total, recorde mundial.
Após a conquista de Tan, Singapura passou um longo período longe dos pódios
olímpicos, retornando apenas em 2008, em Beijing, China, com a equipe feminina
de Tênis de Mesa garantindo a medalha de prata, atrás da poderosa China. Na
primeira fase venceu todos os seus 3 jogos. Na semifinal, bateu a Coreia do Sul
por 3-2, mas caiu diante da China na final, 0-3. A equipe colocou fim a um
jejum de 48 anos de ausência do pódio olímpico. Em 2012, Singapura realizou a
melhor campanha olímpica de sua história, com a conquista de 2 medalhas de bronze,
ambas nas provas femininas de Tênis de Mesa. Feng Tianwei ficou em terceiro
lugar na prova de simples. Nas quartas-de-finais, passou pela sul-coreana Kim
Kyung-Ah (4-2). Nas semifinais, perdeu para a chinesa Ding Ning, 2-4. Na
disputa pela medalha de bronze, derrotou a japonesa Kasumi Ishikawa por 4-0. Na
disputa por equipes, Singapura também garantiu a medalha de bronze. Passou pela
Polônia (3-1), pela Coreia do Norte (3-0) nas quartas-de-finais, mas caiu
diante do Japão nas semifinais (0-3). Porém, na decisão pela medalha de bronze,
bateu a forte Coreia do Sul por 3-0. Singapura tem evoluído dentro dos Jogos
Olímpicos, mas seus resultados ainda são pouco significativos. Porém, ao menos,
já está se estabelecendo como uma força no Tênis de Mesa, o que lhe pode dar
uma garantia de continuidade no pódio olímpico.
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P-SINGAPURA
BOÊMIA - ANÁLISE
A Bohemia era um
território autônomo do império austro-húngaro até 1918. Posteriormente, passou
a integrar a antiga Tchecoslováquia e atualmente a República Tcheca. A Bohemia participou
dos Jogos Olímpicos de 1900, 1908 e 1912 e colecionou um total de 4 medalhas, 1
de prata e 3 de bronze. Em 1900, na edição olímpica de Paris, na França, obteve
2 medalhas, 1 de prata e 1 de bronze. A medalha de prata foi conquistada no
Atletismo, por Frantisek Janda-Suk, no lançamento de disco, com um resultado de
35,14 metros. Janda-Suk foi superado apenas pelo húngaro Rudolf Bauer, que
obteve um resultado de 36,04 metros. A medalha de bronze foi obtida no Tênis,
por Hedwig Rosenbaumová, na prova
feminina de simples. Rosenbaumová não venceu nenhuma partida, perdeu a
semifinal para a francesa Hélène Présvot por 2-0. E mesmo sem ter vencido
qualquer partida, garantiu uma medalha em virtude do baixo número de
competidoras. Em 1908, em Londres, Reino Unido, a Bohemia garantiu mais 2
medalhas de bronze, ambas na Esgrima, nas disputas de sabre individual, com Vilém Goppold von Lobsdorf, e por equipes. Lobsdorf foi campeão do
seu grupo eliminatório com 7 vitórias. Na segunda fase, obteve 3 vitórias em
seu grupo, ficando em segundo lugar. Na fase semifinal, obteve 5 vitórias em
seu grupo e na fase final garantiu a medalha de bronze com 4 vitórias. Já a
equipe de sabre, derrotou a Holanda e a França, mas perdeu para a Hungria e
pelos critérios de pontuação ficou com a medalha de bronze. A Bohemia, como
participante independente dos Jogos Olímpicos deixou de existir em 1918, com a
nova reestruturação da Europa após a Primeira Guerra Mundial. Passou a integrar
a Tchecoslováquia (1920-1992) e posteriormente a República Tcheca, a partir de
1994.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
GANA - ANÁLISE
Gana é um país
africano com população estimada em 24.2 milhões de habitantes. Tornou-se
independente do Reino Unido em 1957, tornando-se república em 1960. Nos Jogos
Olímpicos, estreiou em 1952, com a denominação de Costa Dourada (Gold Coast).
Em 1956 não esteve presente nos Jogos de Melbourne, mas retornou em 1960, já
com a denominação Gana e conquistou sua primeira medalha olímpica, prata no
Boxe. Posteriormente, participou de todas as edições dos Jogos Olímpicos exceto
as de 1976, quando apoiou o boicote contra a participação da Nova Zelândia, que
manteve relações esportivas com a racista África do Sul, e de 1980, quando
boicotou os Jogos Olímpicos de Moscou, na URSS, apoiando os Estados Unidos. A
participação de Gana, em termos de resultados esportivos, é bastante modesta,
como comprovam suas poucas 4 medalhas olímpicas. Embora tenha poucas medalhas, suas
conquistas foram precoces. Já em 1960, no Boxe, o país obteve uma medalha de
prata com Clement Quartey na categoria até 63.5 kg. Quartey derrotou o
marroquino Boubekeur na segunda rodada, o iraquiano Karkhi nas
oitavas-de-finais, o sul-coreano Kim (3-2) nas quartas-de-finais e o polonês
Marian Kasprzyk nas semifinais por falta. Na final, acabou derrotado pelo
tcheco Bohumil Nemecek por 5-0. Quartey se tornou o primeiro medalhista
olímpico da história de Gana. Em 1964, em Tóquio, Japão, novamente Gana
conquistou medalha no Boxe, dessa vez, de bronze, com Edward "Eddie"
Blay na categoria até 63.5 kg. Blay Blay passou pelo dinamarquês Preben Rasmussen,
por pontos, na fase de classificação, por Touch Nol, de Camarões, por nocaute, nas
oitavas-de-finais, pelo brasileiro João da Silva, por pontos, nas quartas-de-finais,
antes de ser derrotado pelo polonês Jerzy Kulej, por pontos, nas semifinais. Depois
de ficar sem medalha nos Jogos de 1968, na Cidade do México, Gana voltou ao
pódio olímpico em 1972, em Munique, então Alemanha Ocidental. Obteve uma
medalha de bronze, mais uma vez com o Boxe. O feito coube a Prince Amartey,
medalhista de bronze na categoria até 75 kg. Amartey derrotou o mexicano José
Luis Espinosa (5-0) oitavas-de-finais, o dinamarquês Poul Knudsen (3-2) nas
quartas-de-finais, mas perdeu para o finlandês Reima Virtanen, nas semifinais,
por 3-2. Depois dos boicotes de 1976 e 1980, Gana parace ter perdido a conexão
com o pódio olímpico no Boxe. Desde 1984 o país só obteve uma medalha olímpica
de bronze, feito da equipe de Futebol masculino que competiu nos Jogos
Olímpicos de 1992 em Barcelona, Espanha. A equipe de Gana realizou uma boa
campanha. Ficou em primeiro lugar no grupo D, batendo a Austrália por 3-1 e
empatando com Dinamarca (0-0) e México (1-1). Nas quartas-de-finais, derrotou o
Paraguai na prorrogação, por 4-2. Nas semifinais, porém, acabou derrotada pela
Espanha por 2-0. Na disputa pela medalha de bronze, novamente enfrentou a Austrália
e conquistou nova vitória, dessa vez por 1-0, e a medalha de bronze. Kwame Ayew
foi o destaque da equipe e ocupou a vice-artilharia do torneio, com 6 gols. Foi
a última vez que Gana chegou a um pódio olímpico. Gana confirmou a tradição dos
países africanos de obter suas primeiras medalhas no Boxe ou no Atletismo.
Entretanto, o país concentra 3 medalhas no Boxe e nunca chegou ao pódio no
Atletismo. A outra medalha, do Futebol, deu início à tradição africana nos
Jogos Olímpicos, que culminou com as medalhas de ouro da Nigéria em 1996 e de
Camarões em 2000. Gana tem potencial para desenvolver seu Atletismo e
finalmente conquistar medalha na modalidade. Entretanto, ainda há um grande
caminho a ser percorrido.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
CATAR - ANÁLISE
HONG KONG - ANÁLISE
Hong Kong é uma
região administrativa especial da China, localizada na costa sul da mesma.
Possui uma população de cerca de 7 milhões de habitantes, sendo considerada uma
das regiões mais densamente populosas do mundo. Esteve sob domínio britânico
até 01 de Julho de 1997, passando a ser administrada pela China. Nos Jogos
Olímpicos, compete de forma independente. Sua estreia ocorreu em 1952, quando
ainda era uma colônia britânica. Desde então, ausentou-se apenas dos Jogos
Olímpicos de 1980, quando apoiou o boicote dos EUA aos Jogos de Moscou, antiga
URSS. Ao contrário da China, que possui uma forte tradição esportiva, Hong Kong
obteve apenas 3 medalhas, 1 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze, em toda a sua
história olímpica. Somente em 1996, em Atlanta, EUA, Hong Kong obteve sua
primeira medalha olímpica, porém, de ouro. Lee Lai Shan dominou a competição
feminina de Prancha nas disputas de Vela e assegurou a medalha de ouro com
certa tranquilidade, com uma pontuação de 16 pontos perdidos, enquanto a
segunda colocada, Barbara Kendall, da Nova Zelândia, perdeu 24 pontos. Em 2004,
em Atenas, Grécia, Hong Kong obteve sua segunda medalha olímpica quando a dupla
masculina de Tênis de Mesa, formada por Ko Lai Chak e Li Ching, foi derrotada pelos chineses Ma Lin e Chen Qi na
decisão da medalha de ouro. Para chegar à medalha de prata, a dupla venceu três
partidas. Na semifinal bateu uma dupla da Rússia por 4-2, mas perdeu a final
para os chineses por 4-2. Em 2012, em Londres, Reino Unido, Hong Kong obteve
sua terceira medalha olímpica. Dessa vez a conquista, de bronze, ocorreu no
Ciclismo, depois que Lee Wai Sze ficou em terceiro
lugar na prova feminina de Keirin, atrás da britânica Victoria Pendleton, ouro,
e da chinesa Guo Shuang, prata. Porém, chegou à frente da forte australiana
Anna Meares. Hong Kong não possui muitas pretensões esportivas, mas tem
evoluído, já que suas medalhas ocorreram nos últimos tempos. Porém, não se deve
esperar muito do país, que deverá continuar conquistando suas medalhas
esporádicas.
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P-HONG KONG
SÍRIA - ANÁLISE
A Síria é um
país asiático, localizado no conturbado Oriente Médio, com população de cerca
de 22,5 milhões de habitantes. Estreiou nos Jogos Olímpicos em 1948, em
Londres, Reino Unido, mas depois ausentou-se das edições de 1952 a 1964, embora
tenha enviado competidores na participação da esporádica República Árabe Unida
em 1960. Retornou aos Jogos em 1968, na Cidade do México, mas também boicotou
os Jogos de 1976, em Montreal, Canadá. Depois nunca mais se ausentou do evento.
O desempenho sírio nos Jogos Olímpicos em termos de resultados é bastante
decepcionante. O país acumula apenas 3 medalhas olímpicas, uma de ouro, uma de
prata e uma de bronze. Em 1984, em Los Angeles, EUA, a Síria se aproveitou do
boicote dos países do Bloco Socialista para garantir uma medalha de prata no
torneio de Luta Livre, na categoria até 100 kg. Joseph Atiyeh derrotou o romeno
Vasile Puscasu, o indiano Kartar Singh e o grego Georgios Pikilidis na fase de
grupos. Na decisão da medalha de ouro foi facilmente derrotado pelo
norte-americano Lou Banach e garantiu a medalha de prata, a primeira da
história da Síria em Jogos Olímpicos. Em 1996, em Atlanta, a Síria obteve sua
segunda medalha, porém a mesma foi de ouro, feito da heptatleta Ghada Shouaa,
que marcou 6.780 pontos, mais de 200 à frente da bielorrussa Natalya
Sazanovitch, medalhista de prata. Shouaa tornou-se a primeira pessoa, e única
até o momento, a conquistar uma medalha de ouro olímpica pela Síria. Em 2004,
em Atenas, Grécia, a Síria obteve sua última medalha olímpica, de bronze, com
Nasser Al Shami, na categoria até 91 kg. Al Shami derrotou Emmanuel Izonritei
(30-17), da Nigéria, depois passou por Vugar Alakbarov, do Azerbaijão, por
desclassificação, mas acabou derrotado nas semifinais pelo cubano Odlanier
Solís, por RSC, no terceiro assalto. A Síria, pelo seu tamanho, poderia ter um
desempenho muito melhor nos Jogos Olímpicos. Faz fronteira com a Turquia, que
possui um razoável desempenho esportivo, e fica próxima ao Irã, outra força da
região. Se a Síria seguisse esses dois bons exemplos, poderia ter um desempenho
olímpico muito mais expressivo.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
PANAMÁ - ANÁLISE
O Panamá é um
país da América Central, com cerca de 3,6 milhões de habitantes, que faz a
ligação desta com a América do Sul. Possui uma antiga história olímpica, tendo
estreiado em 1928, em Amsterdã, Holanda. Porém, ausentou-se em quatro edições:
1932, 1936, 1956 e 1980. Conquistou cedo suas primeiras medalhas olímpicas,
duas de bronze, nos Jogos Olímpicos de 1948, em Londres, Reino Unido.
Entretanto, somente retornou ao pódio em 2008, em Beijing, na China, onde conquistou
sua primeira e única medalha de ouro. Como se percebe, a precocidade do Panamá
não se converteu em número expressivo de medalhas, já que suas conquistas foram
esporádicas. Todas as medalhas do Panamá foram conquistadas no Atletismo
masculino. Em 1948, em Londres, Reino Unido, o corredor Lloyd LaBeach colocou o
Panamá no pódio olímpico ao ficar em terceiro lugar nas provas masculinas de
100m e 200m. Na disputa de 100m, LaBeach marcou 10.6s, ficando atrás dos
norte-americanos Harrison Dillard (10.3s) e Barney Ewell (10.4s), mas ficou com
a medalha de bronze. Na distância de 200m, marcou 21.2s, obteve a medalha de
bronze, novamente ficando atrás de norte-americanos, dessa vez Melvin Patton,
ouro, (21.1s) e mais uma vez Barney Ewell (21.1s), prata. LaBeach conseguiu
superar o grande jamaicano Herbert McKenley, que marcou 21.3s. Depois de
LaBeach, o Panamá só retornou ao pódio olímpico em 2008, nos Jogos de Beijing,
na China. Porém, o retorno foi em grande estilo, já que Irving Saladino
conquistou a medalha de ouro na prova de salto em distância com um resultado de
8.34m, superando o sul-africano Khotso Mokoena, seu adversário mais próximo,
por 0.10m. Saladino tornou-se o primeiro campeão olímpico do Panamá.
Curiosamente, nenhum norte-americano conseguiu chegar à final. Em 2012, em
Londres, o Panamá não obteve qualquer medalha. Embora tenha conquistado suas
medalhas no Atletismo, o país não possui a tradição de outras forças da América
Central, como Jamaica, Trinidad e Tobago e Bahamas. Portanto, suas conquistas
sempre dependerão de esforços de grandes atletas individuais, já que não parece
haver no país um trabalho centrado na formação de possíveis medalhistas
olímpicos.
ARÁBIA SAUDITA - ANÁLISE
A Arábia Saudita
é um país asiático, localizado no Oriente Médio, com uma população de cerca de 28
milhões de habitantes. Possui grandes reservas de petróleo sua maior riqueza.
Entretanto, apesar de tantos recursos e de possuir uma grande população, o país
não possui um bom desempenho esportivo e contabiliza apenas 3 medalhas
olímpicas em todas a história, nenhuma de ouro. Além disso, foi o último país a
permitir a participação de uma mulher nos Jogos Olímpicos, como ocorreu em
2012, em Londres, com a judoca Wojdan Shaherkani. Além de Shaherkani, Sarah
Attar foi a outra competidora feminina do país nos Jogos. Ela disputou a prova
de 800m no Atletismo e terminou em último lugar em sua série, com o fraco tempo
de 2:44.95 min. A Arábia Saudita compete nos Jogos Olímpicos desde 1972, na
edição de Munique, na Alemanha, e esteve ausente apenas em 1980, quando aderiu
ao boicote dos EUA aos Jogos de Moscou. Porém, somente no ano 2000 o país
chegou ao pódio olímpico pela primeira vez, garantindo 2 medalhas, uma de prata
e uma de bronze. A conquista de prata foi a primeira do país e coube a Hadi
Souan Somayli, que ficou em segundo lugar na prova de 400m com barreiras com a
marca de 47.53s, apenas 0.03s atrás do norte-americano Angelo Taylor. Por muito
pouco a Arábia Saudita não faturou a medalha de ouro. A medalha de bronze foi
conquistada na prova individual de saltos, no Hipismo, com Khaled Al Eid, que
terminou a final empatado com os holandeses Jeroen Dubbeldam e Albert Voorn,
com 4.00 pontos de penalidade. No desempate, Al Eid novamente perdeu 4.00
pontos em penalidades, mesma pontuação do holandês Albert Voorn, mas acabou com
a medalha de bronze por ter cumprido o percurso em 44.86s contra 44.72s de
Voorn. Dubbeldam zerou o percurso e garantiu a medalha de ouro. Em 2004e 2008,
o país não obteve medalha e em 2012, novamente com o Hipismo, conseguiu
retornar ao pódio. A equipe de saltos garantiu a medalha de bronze com um total
de 14 pontos perdidos. A Arábia Saudita possui potencial para conseguir
resultados esportivos muito mais expressivos. Entretanto, vem se destacando num
esporte mais elitizado, como o Hipismo. Com essas limitações e sem investimentos
em outros esportes é improvável que o país consiga sucesso nos próximos Jogos
Olímpicos. Além disso, a discriminação sofrida pelas mulheres é outro fator que
pesa contra a Arábia Saudita para um futuro sucesso esportivo.
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P-ARÁBIA SAUDITA
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
EQUIPE INDEPENDENTE - ANÁLISE
A Equipe Independente na verdade tinha a designação "Independent
Olympic Participants" e compreendeu competidores da Sérvia, Montenegro e
Macedônia. Sérvia e Montenegro estavam sob sanções das Nações Unidas por causa
da guerra com a Bósnia Hezergovina e não puderam competir com seus símbolos,
tanto que nos esportes de equipe não houve a participação de seus atletas. Foi
permitida somente a participação de indivíduos. Já a Macedônia ainda não havia
formado seu Comitê Olímpico e portanto também teve seus atletas sob bandeira olímpica.
Essa foi a única ocasião em que a Equipe Independente disputou os Jogos
Olímpicos. E os iugoslavos ainda conseguiram conquistar um total de 3 medalhas,
1 de prata e 2 de bronze. Curiosamente, todas elas foram obtidas nas provas de
Tiro ao Alvo, com Jasna Sekaric ficando com a medalha de prata na prova
feminina de pistola de ar, Aranka Binder com a de bronze na de carabina de ar,
e Stevan Pletikosic também com a de bronze na prova de carabina deitada.
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P-EQUIPE INDEPENDENTE
QUIRGUISTÃO - ANÁLISE
O Quirguistão é
um país asiático com população aproximada de 5,5 milhões de habitantes.
Integrou a antiga União Soviética até 1991, ano em que se tornou independente.
Em 1992, ainda integrou a Comunidade de Estados Independentes. Em 1994, em
Lillehammer, nos Jogos Olímpicos de Inverno, estreiou olimpicamente como país
independente. Desde então, participa de todas as ediçõeso olímpicas, tanto de
verão quanto de inverno. O país não possui tradição esportiva e possui modestos
resultados olímpicos. Sua primeira medalha olímpica como país independente foi
obtida em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, feito do judoca Aidyn
Smagulov, medalha de bronze na categoria até 60kg. Smagulov derrotou o
argentino Jorge Lencina na primeira rodada, mas perdeu para o cubano Manolo
Poulot nas oitavas-de-finais. Na repescagem, bateu o russo Evgeny Stanev, o moldávio
George Kurdghelashvili e o norte-americano Brandan Greczkowski. Na disputa da
medalha de bronze, bateu Alisher Mukhtarov, do Uzbequistão. Em 2008, em
Beijing, China, o Quirguistão realizou a melhor campanha olímpica de sua
história ao conquistar duas medalhas, uma de prata e outra de bronze, na Luta
Greco-romana. A medalha de prata foi conquistada por Kanatbek Begaliev na
categoria até 66 kg. Begaliev derrotou Jake Deitchler, dos EUA, nas
oitavas-de-finais, o ucraniano Armen Vardanyan, nas quartas-de-finais, e o
búlgaro Nikolai Gergov, nas semifinais. Porém, perdeu para Steeve Guénot, da
França, na decisão pela medalha de ouro. Já a medalha de bronze foi obtida por Ruslan
Tiumenbaev, na categoria até 60kg. Tiumenbaev derrotou o finlandês Jarkko
Ala-Huikku nas oitavas-de-finais, e o uzbeque Dilshod Aripov, nas
quartas-de-finais, mas acabou facilmente derrotado pelo russo Islambek Albiev
nas semifinais. Na decisão pela medalha de bronze, Tiumenbaev derrotou o cubano
Roberto Monzón, sem conceder qualquer ponto. O Quirquistão não conseguiu
conquistar medalha nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, Reino Unido. Como
muitos países da região, concentra suas chances de medalha em esportes de
combate. Entretanto, não possui tradição esportiva e deverá se manter sempre
obtendo medalhas esporádicas, sem apresentar uma continuidade em seus
resultados.
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TAJIQUISTÃO - ANÁLISE
O Tajiquistão é
um país asiático com uma população de cerca de 7.6 milhões de habitantes. Integrava
a antiga União Soviética e se tornou independente em dezembro de 1991, após o
colapso da mesma. Nos Jogos Olímpicos, integrava a delegação da URSS e passou a
competir como país independente a partir dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996,
em Atlanta, Estados Unidos. Seu Comitê Olímpico foi formado em 1992 e
reconhecido em 1993. Em 1992, seus atletas competiram sob a bandeira olímpica,
representando a Comunidade dos Estados Independentes, arranjo político para
permitir a participação dos soviéticos como um estado único. Apesar de competir
separadamente desde 1996, o Tajiquistão conquistou suas primeiras medalhas
olímpicas apenas em 2008, em Beijing, China. Na ocasião, Yusup Abdusalomov obteve a medalha de prata na
categoria até 84 kg na Luta Livre e Rasul Boqiev a de bronze na categoria até
73 kg no Judô. Abdusalomov passou fácil por Sandeep Kumar, da Austrália, nas
oitavas-de-finais, pelo ucraniano Taras Danko, nas quartas-de-finais, e pelo
turco Serhat Balci, nas semifinais, sem conceder nenhum ponto. Porém, na final,
foi derrotado pelo georgiano Revaz Mindorashvili, por 2-1, tomando 9 pontos e
marcando apenas 3. Já Boqiev, derrotou Eric Kibanza, do Congo, o forte ucraniano
Gennadiy Bilodid nas oitavas-de-finais, o chinês Si Rijigawa, nas
quartas-de-finais. Porém, perdeu para o sul-coreano Wang Kichun nas
semifinais.Garantiu a medalha de bronze ao derrotar o belga Dirk van Tichelt.
Boqiev foi o primeiro medalhista da história do Tajiquistão. Em 2012, em
Londres, Reino Unido, o Tajiquistão obteve apenas uma medalha de bronze, curiosamente
no boxe feminino, com Mavzuna Tchorieva, na categoria até 60 kg. Tchorieva
supreendeu a chinesa Dong Cheng nas quartas-de-finais (13-8), mas perdeu para a
irlandesa Katie Taylor (17-9) nas semifinais, limitando-se à medalha de bronze.
Tchorieva obteve a primeira medalha feminina do Tajiquistão na história
olímpica. O desempenho do Tajiquistão nos Jogos Olímpicos é um dos piores entre
as antigas Repúblicas Soviéticas. Embora tenha uma população razoável, o país não
consegue um resultado olímpico satisfatório. Fica muito atrás de outras forças,
como Usbequistão, Casaquistão, Geórgia ou Azerbaijão. Encontra-se empatado com
o Quirguistão e à frente apenas do Turcomenistão, que nunca obteve medalha
olímpica. Embora tenha conquistado medalhas em esportes de combate, as expectativas
quanto ao país são limitadas e o mesmo deverá se valer de medalhas esporádicas.
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