O Exame de cada edição olímpica nos permite evidenciar a evolução da modalidade através dos tempos no que se refere aos países dominantes. Em 1896, em Atenas, Grécia, o país da cidade anfitriã liderou o quadro geral, com um total de 7 medalhas, 1 de ouro. Foi seguida pela Hungria, que obteve 2 medalhas, ambas de ouro. Em 1900, em Paris, França, novamente os anfitriões dominaram o pódio, com um total de 5 medalhas, mas apenas 1 de ouro. Foi seguida pela Áustria, que somou 4 medalhas, nenhuma de ouro, e pelo Reino Unido, 3 medalhas, 2 de ouro. Em 1904, em Saint Louis, EUA, as competições englobaram uma prova de mergulho. Os EUA dominaram amplamente as disputas, chegando a um total de 17 medalhas, 4 de ouro. A Alemanha também se destacou ao conquistar 8 medalhas, 4 de ouro, ficando à frente da Hungria, 4 medalhas, 2 de ouro. Em 1908, em Londres, Reino Unido, pela quarta vez consecutiva o anfitrião dominou as disputas, dessa com o Reino Unido somando 7 medalhas, 4 de ouro. Os EUA ficaram numa distante segunda colocação, com 2 medalhas, 1 de ouro. Em 1912, em Estocolmo, Suécia, as mulheres finalmente foram admitidas nas disputas. As competições apresentaram um grande equilíbrio entre 4 países. A Alemanha obteve o melhor resultado, somando 7 medalhas, 2 de ouro. Pela primeira vez o anfitrião não dominou as disputas. Logo atrás colocou-se a Australásia, na verdade um combinado Austrália-Nova Zelândia, que ficou com 6 medalhas, 2 de ouro, sendo o melhor país entre as mulheres, com 2 medalhas, 1 de ouro. O Reino Unido também somou 6 medalhas, mas apenas 1 de ouro, seguido pelos EUA, 4 medalhas, 2 de ouro. Em 1920, em Antuérpia, Bélgica, os EUA demonstraram uma excepcional superioridade, acumulando um total de 16 medalhas, 8 de ouro, sendo os homens responsáveis por 9 delas, incluindo 5 de ouro, e as mulheres por 7, sendo 3 de ouro. A Suécia ficou num distante segundo lugar, com 5 medalhas, 2 de ouro. Em 1924, em Paris, França, ocorreu um novo domínio arrasador dos EUA, dessa vez com uma soma de 19 medalhas, 9 de ouro. Os homens foram responsáveis por 9 medalhas, 5 de ouro, enquanto as mulheres se saíram melhor, com 10 medalhas, 4 de ouro. O Reino Unido obteve 4 medalhas, 1 de ouro, assim como a Austrália. Porém, o primeiro, cujas medalhas foram obtidas exclusivamente com as mulheres, superou o segundo, com medalhas exclusivamente masculinas, em medalhas de prata, 2 a 1. Em 1928, em Amsterdã, Holanda, os EUA novamente foram dominantes, mas de forma menos intensa do que nas duas edições seguintes. Somaram 11 medalhas, 6 de ouro, sendo que os homens chegaram 6 vezes ao pódio, com 3 vitórias, e as mulheres 5, mas também com 3 vitórias. O Reino Unido somou 4 medalhas, nenhuma de ouro, todas com as mulheres. A Holanda, exclusivamente com as mulheres, obteve 3 medalhas, 1 de ouro. O Japão apareceu para o mundo, com 3 medalhas, todas com os homens, 1 de ouro, empatando com a Alemanha. A Holanda superou ambos por ter uma medalha de prata de vantagem. Em 1932, em Los Angeles, EUA, o Japão assumiu a condição de maior força da Natação olímpica, somando um total de 12 medalhas, 5 de ouro. Sua equipe masculina foi brilhante, sendo responsável por 11 de suas medalhas, incluindo todas as 5 de ouro. Os EUA, anfitriões, tiveram que se contentar com a segunda posição, com um total de 10 medalhas, 5 de ouro. Os homens ficaram com 4 medalhas, 1 de ouro, enquanto as mulheres conduziram o país, somando 6 medalhas, 4 de ouro. Em 1936, em Berlim, Alemanha, o Japão novamente dominou as disputas, chegando a um total de 11 medalhas, 4 de ouro. Os homens chegaram 10 vezes ao pódio e ocuparam o lugar mais alto em 3 provas. Os EUA repetiram a segunda posição de quatro anos antes, dessa vez com 8 medalhas, 2 de ouro, sendo os homens responsáveis por 5 delas, incluindo ambas de ouro. A Holanda se destacou na competição feminina, onde obteve todas as suas 5 medalhas, incluindo 4 de ouro.
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