O Zimbábue, país
africano com cerca de 12.6 milhões de habitantes, foi anteriormente conhecido
como Rodesia do Sudeste (1923), como Rodésia (1965) e Zimbabue Rodésia (1979).
Em 1965 o país havia declarado independência do Reino Unido, mas a mesma não
foi reconhecida até 1980, quando passou a ser conhecido como Zimbábue. Antes de
1980, como Rodésia, o país só havia participado dos Jogos Olímpicos de Verão de
1928, 1960 e 1964. Esteve ausente de 1968 e 1976, mas retornou em 1980, em
Moscou, União Soviética, e já na condição de Zimbábue. Curiosamente, foi
naquele ano que o país obteve sua primeira medalha olímpica, e de ouro, graças
ao time feminino de Hóquei sobre a grama, que se sagrou campeão olímpico. A
equipe somente participou dos Jogos como convidada de última hora por causa do
boicote dos organizado pelos EUA, que resultou na ausência das grandes forças
da modalidade. Na verdade, todos os 5 países que disputariam com a URSS o
torneio de 1980, acabaram se ausentando. Dessa forma, os países participantes
não representaram a elite mundial. Dispostos num grupo único, todos jogaram
contra todos e o país com maior número de pontos se sagraria campeão. O
Zimbábue conseguiu bons resultados e obteve 3 vitórias e 2 empates, somando 8
pontos, contra 7 da Tchecoslováquia e 6 da anfitriã URSS. Inicou sua campanha
com vencendo a Polônia (4-0), mas empatou com a Tchecoslováquia (2-2). Contra a
URSS, obteve uma heroica vitória por 2-0. A seguir, empatou com a Índia (1-1),
mas garantiu a medalha de ouro com uma vitória trânqüila sobre a Áustria (4-1).
Ao todo, marcou 13 gols e sofreu 4. Após este sucesso, o país ficou de 1984 a
2000 sem conseguir subir no pódio. Entretanto, o surgimento da nadadora Kirsty
Coventry mudou completamente o desempenho do Zimbábue a partir dos Jogos
Olímpicos de 2004, em Atenas, Grécia. Coventry obteve um total de 3 medalhas
.Venceu a prova de 200m costas, com a marca de 2:09.19 min, superando a russa
Svetlana Komarova, 2:09.72 min. Ficou em segundo lugar na prova de 100m costas,
com a marca de 1:00.50 min, atrás da norte-americana Natalie Coughlin, que registrou
o tempo de 1:00.37 min, e em terceiro na de 200m medley, com o resultado de
2:12.72 min, muito atrás da campeã Yana Klotchkova, da Ucrânia, vencedora em
2:11.14 min. Com seus resultados, Coventry elevou o total de medalhas olímpicas
do Zimbábue de uma para 4. Em 2008, em Beijing, China, Coventry brilhou ainda mais, chegando 4 vezes ao pódio
para receber 1 medalha de ouro e 3 de prata, justamente na era dos maiôs
tecnológicos. Venceu pela segunda vez a prova de 200m costas, dessa vez com a
fantástica marca de 2:05.24 min, recorde mundial. Na prova de 100m costas,
ficou com a medalha de prata ao registrar o tempo de 59.19s, perdendo novamente
para a norte-americana Natalie Coughlin, campeã em 58.96s. Curiosamente,
Coventry havia anotado um recorde mundial de 58.77s na semifinal. No estilo
medley, Coventry ficou em segundo lugar nas distâncias de 200m e 400m. Na
primeira, marcou 2:08.59 min, ficando a apenas 0.14s da campeã Stephanie Rice,
da Austrália. Na segunda, obteve o tempo de 4:29.89 min contra 4:29.45 min da mesma
australiana. Em 2012, em Londres, Reino Unido, o Zimbábue fracassou
completamente ao não obter qualquer medalha olímpica. O país precisa se
desenvolver esportivamente para realmente ter alguma representatividade e não
ficar na dependência de algum talento esporádico como o de Kirsty Coventry, 7
vezes medalhista olímpica.
O Blog tem por objetivo estudar os Jogos Olímpicos enfatizando os países, as provas disputadas, as edições olímpicas, os esportes disputados nos Jogos e também os atletas. Nos marcadores encontram-se: 1) os anos das edições olímpicas; 2) os esportes olímpicos ( E ); 3) os países que já obtiveram medalha olímpica ( P ); 4) e cada prova olímpica com os países medalhistas e um quadro geral de medalhas ( PR ). Visite também: www.livrosesportivos.blogspot.com e www.favoritos2012.blogspot.com
sábado, 30 de março de 2013
PORTO RICO - ANÁLISE
Porto Rico é um
território pertencente aos Estados Unidos, localizado na América Central e com
população de cerca de 3,7 milhões de habitantes, mas não incorporado aos
mesmos. Desde 1898 Porto Rico está sob legislação dos Estados Unidos mas desde
1948 elege seu próprio governador. Há movimentos na região para a criação a
constituição de um estado ou para a independência em relação aos EUA. Nos Jogos
Olímpicos, Porto Rico compete como país independente e desde 1948, quando criou
seu Comitê Olímpico Nacional, tem participado dos Jogos Olímpicos de Verão.
Curiosamente, nunca boicotou os Jogos e surpreendentemente esteve presente nos
boicotados Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, na antiga União Soviética. Nos
Jogos de Inverno, compete desde 1984, mas esteve ausente nas duas últimas
edições (2006 e 2010). Porto Rico contabiliza apenas 8 medalhas olímpicas,
nenhuma de ouro. O Boxe predomina como esporte que mais medalhas garantiu ao
país, com um total de 6, seguido pelas recentes conquistas do Atletismo e da
Luta Livre em 2012, cada qual com uma medalha. Porto Rico Sua conquistou sua
primeira medalha logo em sua estreia olímpica, em 1948, em Londres, Reino
Unido. O pugilista Juan Evangelista Venegas ficou em terceiro lugar na
categoria até 54 kg e garantiu a medalha de bronze, colocando Porto Rico pela
primeira vez na história em um pódio olímpico. Venegas derrotou o belga
Callebout na primeira rodada, o indiano Lall nas oitavas-de-finais e Perera, do
então Ceilão, atual Sri-Lanka, nas quartas-de-finais, garantindo ao menos a
medalha de bronze. Na semifinal, foi superado pelo húngaro Tibor Csík, futuro
campeão, por pontos. Na ocasião, os perdedores das semifinais tinham que
realizar um outro combate para decidir a medalha de bronze. Venegas derrotou o
espanhol Alvaro Vicente Demenech por pontos e garantiu a primeira presença de
seu país num pódio olímpico. Após esta primeira conquista, Porto Rico passou
por um longo período de jejum, ficando sem medalha de 1952 a 1972. Mas em 1976,
em Montreal, Canadá, o país retornou ao pódio, e novamente no Boxe. O pugilista Orlando Maldonado obteve a medalha de bronze na categoria até 48 kg. Maldonado
superou Mutale, de Zâmbia, por w.o. na primeira rodada. Nas oitavas-de-finais,
bateu o irlandês Dunne por nocaute, no 1º assalto. Nas quartas-de-finais,
garantiu presença no pódio ao derrotar o argentino Hector Patri por pontos. Na
fase semifinal, acabou derrotado pelo cubano Jorge Hernandez Padron por pontos,
limitando-se à medalha de bronze. Em 1980, o país não conseguiu obter qualquer
medalha, apesar do amplo boicote organizado pelos EUA aos Jogos de Moscou. Em
1984, em Los Angeles, EUA, Porto Rico realizou a melhor campanha olímpica de
sua história ao conquistar 2 medalhas, uma de prata e outra de bronze. A proeza
foi favorecida pelo boicote dos países do Bloco Socialista, liderados pela
União Soviética. As duas medalhas foram conquistadas no Boxe, com Luis Ortiz
obtendo a de prata na categoria até 60 kg e com Aristidis Gonzalez ficando com
a de bronze na divisão até 75 kg. Ortiz derrotou o tailandês Sakul, por
nocaute, e o britânico Dickson, também por nocaute, em suas duas primeiras
lutas. Nas quartas-de-finais, bateu o espanhol Hernando por pontos, garantindo
presença no pódio. Na semifinal, derrotou Martin Ndongo Ebanga, de Camarões,
por pontos, 3-2, chegando ao menos à medalha de prata. Na final, sofreu um
nocaute técnico diante do norte-americano Pernell Whitaker, no segundo assalto.
Já Gonzalez, bateu Havili, de Tonga, e Tuvale, de Samoa, em seus primeiros
combates. Depois, passou pelo holandês Raamsdonk nas quartas-de-finais, mas
perdeu para o sul-coreano Joonsup Shin na semifinal. Após uma breve ausência no
pódio em 1988, Porto Rico novamente obteve medalha em 1992, em Barcelona,
Espanha. Mais uma vez o Boxe garantiu pódio, feito de Anibal Acevedo, terceiro
colocado na categoria até 67 kg. Acevedo passou por Simon, da Namíbia e pelo
australiano Scriggins por pontos. Nas quartas-de-finais, derrotou o forte
romenro Francisc Vastag por 20-9, garantindo ao menos a medalha de bronze, que
se confirmou com a derrota sofrida diante do cubano Juan Hernández Sierra na
semifinal, 2-11. Em 1996, em Atlanta, EUA, Porto Rico novamente obteve uma
medalha de bronze no Boxe e novamente na divisão até 67 kg, feito do pugilista
Daniel Santos, que bateu Mboa, de Camarões e o marroquino Lahsen, nas primeiras
lutas. Depois, derrotou o uzbeque Nariman Atayev nas quartas-de-finais (28-15),
garantindo a medalha de bronze, confirmada com a derrota sofrida diante do futuro
campeão, o forte russo Oleg Saitov, 11-13. Após estar presente no pódio em duas
edições olímpicas seguintes, Porto Rico não obteve qualquer medalha de 2000 a
2008. Em 2012, em Londres, Reino Unido, curiosamente o local onde obteve sua
primeira medalha olímpica, Porto Rico apressentou uma certa revolução ao
repetir o melhor desempenho de sua história, mas sem boicote e com medalhas em
modalidade inéditas, prata na Luta Livre e bronze no Atletismo. Na Luta Livre,
a conquista portorriquenha coube a Jaime Espinal, que ficou em segundo lugar na
categoria até 84 kg. Espinal derrotou o nigeriano Dick nas oitavas-de-finais, o
georgiano Marsagishvili nas quartas-de-finais e o bielorrusso Soslan Gattsiev
nas semifinais. Na final, acabou superado pelo azeri Sharif Sharifov. O
resultado de Espinal representou uma grande mudança nas perspectivas do esporte
de seu país, que ficava limitado somente ao Boxe. Também significou uma quebra
na tradicional lista de medalhistas olímpicos da Luta Livre, mais acostumada
aos norte-americanos, europeus e asiáticos. A medalha do Atletismo foi
conquistada por Javier Culson na prova masculina de 400m com barreiras. Culson
ficou na terceira posição com a marca de 48.10s, sendo superado pelo
norte-americano Michael Tinsley, prata com 47.91s, e pelo dominicano Félix
Sánchez, campeão em 47.63s. Os Jogos Olímpicos de 2012 podem ser considerados
aqueles em que Porto Rico realizou a melhor campanha de sua história, pois não
houve boicotes e o país passou a conquitar medalha em outros esportes
diferentes do Boxe, no caso, o Atletismo e a Luta Livre.
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terça-feira, 26 de março de 2013
UGANDA - ANÁLISE
Uganda é um país
africano localizado no leste do continente e com uma população de cerca de 36
milhões de habitantes. Tornou-se um país independente em 09 de outubro de 1962.
Seu Comitê Olímpico Nacional foi criado em 1950 e reconhecido pelo COI em 1956.
Uganda participa dos Jogos Olímpicos de Verão desde a edição de 1956, disputada
em Melbourne, Austrália, tendo se ausentado apenas em 1976, em Montreal, ao
apoiar o boicote da África Negra em relação à participação da Nova Zelândia nos
Jogos. Embora seja um país com grande população, possui uma história bastante
discreta nos Jogos Olímpicos, contabilizando apenas 7 medalhas, 2 de ouro.
Todas as suas medalhas foram obtidas no Atletismo e no Boxe, o que bem caracteriza
os países africanos em relação à sua participação olímpica. O país nunca
participou dos Jogos de Inverno. As primeiras medalhas olímpicas da história de
Uganda foram conquistadas nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, no
México, no torneio de Boxe. Eridadi Mukwanga ficou em segundo lugar na
categoria até 54 kg enquanto Leo Rwabwogo ficou na terceira posição na
categoria até 51 kg. Mukwanga derrotou o espanhol Suárez Garcia por nocaute na
segunda rodada, derrotou o romeno N. Giju nas oitavas de finais e o mexicano
Roberto Cervantes por pontos nas quartas de finais, garantindo ao menos a
medalha de bronze. Na semifinal, bateu o sul-coreano Chang Kyou Chul e mas na
final acabou derrotado pelo soviético Valeri Sokolov por nocaute, ficando com a
medalha de prata. Já Rwabwogo derrotou o sul-coreano Sul na primeira rodada, o
norte-americano Vásquez na oitavas-de-finais, o húngaro Badari nas
quartas-de-finais, garantindo ao menos a medalha de bronze, que se confirmou
com a derrota diante do polonês Janusz Olech, por apenas 3-2. Em 1972, em
Munique, então Alemanha Ocidental, Uganda realizou a melhor campanha de sua
história em todos os tempos ao conquistar um total de 2 medalhas, 1 de ouro, no
Atletismo, e 1 de prata, no Boxe. John Akii-Bua sagrou-se o grande herói do
esporte ugandense ao conquistar a medalha de ouro na prova masculina de 400m
com barreiras no Atletismo. Akii-Bua teve uma atuação fenomenal e obteve a
fantástica marca de 47.82s, novo recorde mundial. Além disso, deixou para trás
o britânico David Hemery, campeão em 1968, relegado a terceiro lugar na
Alemanha. Akii-Bua tornou-se o primeiro campeão olímpico de Uganda. A medalha
de prata do Boxe foi obra de Leo Rwabwogo, que novamente retornou ao pódio na
categoria até 51 kg, dessa vez chegando à final. Em sua trajetória, derrotou o
uruguaio Acuna na primeira rodada e o britânico O'Sullivan na segunda rodada, em
ambas ocasiões com nocaute técnico. Nas oitavas de finais, bateu o tailandês
Chawalit por pontos e garantiu presença no pódio ao derrotar o irlandês
McLaughlin por nocaute técnico nas quartas-de-finais. Na semifinal, obteve uma
difícil vitória por pontos, 3-2, diante do cubano Douglas Rodríguez Gardiola,
garantindo a medalha de prata. Na final, perdeu para o búlgaro Georgi Kostadinov
por pontos, 5-0. Em 1976, Uganda apoiou o boicote promovido pela África Negra
aos Jogos de Montreal. Em 1980, em Moscou, então União Soviética, Uganda obteve
apenas uma medalha de prata, feito do boxeador John Mugabi na categoria até 67
kg. Mugabi derrotou Koffi, do Congo, por nocaute, na primeira rodada. Nas
oitavas-de-finais, bateu Rasamimanana, de Madagascar, por nocaute. Nas
quartas-de-finais, garantiu uma posição no pódio ao derrotar o iugoslavo Bogujevicpor
nocaute no primeiro assalto. Na semifinal, teve um combate difícil com o
polonês Kazimierz Szczerba, vencendo-o por 3-2. Porém, na final, não resistiu
ao forte cubano Andrés Aldama, perdendo por 1-4. Após a conquista de Mugabi,
Uganda passou um bom tempo sem freqüentar o pódio olímpico. Depois de um jejum
de três edições olímpicas, obteve novamente uma medalha, apenas de bronze, nos
Jogos Olímpicos de Atlanta, nos EUA. O feito coube a Davis Kamoga, que obteve a
terceira posição na prova masculina de 400m no Atletismo. Kamoga marcou o tempo
de 44.53s, sendo superado apenas pelo britânico Roger Black e pelo imbatível
Michael Johnson, dos EUA, vencedor em 43.49s. Após a medalha de Kamoga,
novamente Uganda experimentou um jejum de três edições olímpicas e ficou sem
medalha de 2000 a 2008. Porém, em 2012, em Londres, Reino Unido, retornou ao
pódio de forma espetacular, já que Stephen Kiprotich sagrou-se campeão na prova
masculina de Maratona no Atletismo. Kiprotich travou uma emocionante disputa
com os quenianos Abel Kirui, prata, e Wilson Kipsang Kiprotich, bronze,
vencendo com o excelente tempo de 2h08:01. Kirui ficou 26 segundos atrás. A
medalha de Stephen Kiprotich poderá abrir uma nova perspectiva para Uganda
dentro dos Jogos Olímpicos e o país poderá tirar espaço de forças como Quênia e
Etiópia nos pódios.
quarta-feira, 20 de março de 2013
SÉRVIA - ANÁLISE
A Sérvia é um
país europeu de cerca de 7.2 milhões de habitantes e que integrou a antiga
Iugoslávia de 1918 a 1992. Posteriormente, com a guerra interna, a Iugoslávia
foi extinta, restando apenas Sérvia e Montenegro com a denominação de
Iugoslávia. Posteriormente, convencionou-se, em 2003, que este estado passou,
retroativamente, a ser denominado Sérvia e Montenegro. Porém, como forma de
preservar a história, insistimos que a antiga Iugoslávia persistiu até o ano
2000, conforme dispõem os livros de época. Nos Jogos Olímpicos a história da
Sérvia acabou afetada pelas confusões acerca de sua existência como país
independente, algo ocorrido a partir de 2006. Assim, em 1992 integrou a Equipe
Independente, em 1996 e 2000, foi parte da Iugoslávia. Em 2004, competiu sob a
denominação Sérvia e Montenegro e a partir de 2006, como Sérvia. Dessa forma,
podemos falar em Sérvia nos Jogos Olímpicos apenas a partir da edição de verão
de 2008. Nesse período, a Sérvia somou um total de 7 medalhas, 1 de ouro, com
suas participações olímpicas. Todas as suas medalhas foram obtidas nas edições
de Verão. Em 2008, em Beijing, China, a Sérvia obteve apenas 3 medalhas, 1 de
prata, 2 de bronze. A medalha de prata foi obtida pelo grande nadador Milorad
Cavic, que travou uma fantástica disputa com o norte-americano Michael Phelps,
perdendo a medalha de ouro apenas na batida. Cavic chegou à frente de Phelps,
mas o norte-americano conseguiu completar sua braçada na parede, enquanto Cavic
simplesmente deslizava na chegada, perdendo para Phelps por somente 0.01s, com
a marca de 50.59s contra 50.58s de Phelps, que obteve 8 medalhas de ouro
naquela edição dos Jogos. As medalhas de bronze foram obtidas no Tênis, na
disputa masculina de simples, com Novak Djokovic, e no Pólo Aquático, com a equipe
masculina. Djokovic obteve 3 vitórias nas rodadas iniciais, derrotou o francês
Monfils por 2-1 nas quartas-de-finais, mas perdeu para o espanhol Rafael Nadal
nas semifinais, por 2-1. Na disputa pela medalha de bronze, bateu o norte-americano
James Blake por 2-0. Já a equipe masculina de Pólo Aquático obteve 3 vitórias e
2 derrotas na primeira fase. Bateu a Alemanha (11-7), perdeu para a Croácia
(8-11), derrotou os EUA (4-2) e arrasou a China (15-5). Em seu último jogo
perdeu para a Itália (12-13). Nas quartas-de-finais, derrotou a Espanha por
9-5. Na semifinal, foi arrasada pelos EUA (5-10). Porém, recuperou-se na
decisão pela medalha de bronze com uma vitória sobre Montenegro por 6-4.
Aleksandar Sapic foi seu melhor jogador, com 20 gols marcados, segundo melhor
do torneio. Em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, a Sérvia realizou uma
campanha melhor ao somar 4 medalhas, 1 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze. A
medalha de ouro, a primeira da história do país em Jogos Olímpicos, foi obtida
por Milica Mandic na categoria feminina acima de 67 kg no torneio de Taekwondo.
Mandic realizou 4 lutas, batendo Crawley, de Samoa, na primeira rodada, a
mexicana María Espinoza nas quartas-de-finais (6-4), a russa Anastasia
Baryshnikova nas semifinais (11-3) e a francesa Anne-Caroline Graffe (9-7) na
final. Mandic sagrou-se como a primeira campeã olímpica da história da Sérvia
em Jogos Olímpicos como país independente. A medalha de prata foi obtida nas
competições femininas de Tiro ao Alvo, com Ivana Maksimovic na disputa de
carabina 3 posições. Maksimivoc somou um total de 687.5 pontos, ficando eternos
4.4 pontos atrás da norte-americana Jamie Lynn Gray, medalhista de ouro. O Tiro
ao Alvo também garantiu uma medalha de bronze à Sérvia, feito de Andrija Zlatic
na competição masculina de pistola de ar. Zlatic somou 685.2 pontos, 1.5 pontos
a mais que o chinês Pang Wei. A medalha de ouro ficou com o sul-coreano Jin
Jongoh, que marcou 688.2 pontos. A equipe masculina de Pólo Aquático mais uma
vez obteve a medalha de bronze, repetindo o resultado de quatro anos antes em
Beijing. A equipe obteve 4 vitórias e um empate na primeira fase. Venceu a
Hungria (14-10) e o Reino Unido (21-7), empatou com Montenegro (11-11), depois
venceu os EUA (11-6) e a Romênia (12-4). Nas quartas-de-finais, derrotou a
Austrália (11-8). Na semifinal, acabou perdendo para a Itália (7-9) mas se
recuperou na disputa pela medalha de bronze com uma vitória sobre Montenegro
(12-11), que também integrou a antiga Iugoslávia. Os destaques da equipe foram
Andrija Prlainovic, artilheiro do torneio com 22 gols, e Filip Filipovic,
terceiro maior goleador, com 18 gols. A Sérvia ainda apresenta um limitado
desenvolvimento esportivo e deverá seguir os caminhos da antiga Iugoslávia, com
destaque em esportes coletivos e também no Tiro ao Alvo. De certa forma, não há
grandes espectativas com relação ao país em suas participações olímpicas.
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