O Barein, que
conta com uma população de pouco mais de 1,2 milhão de habitantes, é um país
com pouca tradição esportiva e ainda se utiliza do artifício de naturalizar
grandes competidores de outros países mais tradicionais. Participa dos Jogos
Olímpicos de Verão desde 1984, mas conquistou apenas uma medalha olímpica de
bronze em toda a sua história. Sua única conquista ocorreu nos Jogos Olímpicos
de Londres, em 2012, com a corredora etíope naturalizada Maryam Yusuf Jamal, na
prova feminina de 1.500m no Atletismo. Anteriormente, o país havia coqnuistado
uma medalha de ouro na prova masculina de 1.500m nos Jogos Olímpicos de 2008,
em Beijing, na China, mas o vencedor, Rashid Ramzi, foi posteriormente
desclassificado por violação nas regras relativas a doping. Jamal nasceu na
Etiópia e seu nome de nascimento, antes da naturalização, era Zenebesh Tola. A
partir de 2005, passou a competir pelo Barein. Em Londres-2012, Jamal estava
entre as favoritas à conquista de uma medalha. Superou a favorita etíope Abeba
Aregawi e a russa Tatyana Tomashova, mas acabou surpreendida pelas
representantes da Turquia, Asli Alptekin e Gamze Bulut, ficando com a medalha
de bronze. Os tempos foram horríveis e a prova foi a mais lenta de todas as
finais olímpicas. Jamal marcou apenas 4:10.74 min, superada por Alptekin,
4:10.23 min, e Bulut, 4:10.40 min. Naturalmente, assim como outros países da
região, seria natural que o Barein conquistasse sua primeira medalha com um
atleta naturalizado e numa prova tradicional dos corredores africanos.
Geralmente, os medalhistas da região saem do Atletismo ou do Tiro ao Alvo, como
ocorreu com Emirados Arabes Unidos, Catar e Kuweit.
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