quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

BAREIN - ANÁLISE






O Barein, que conta com uma população de pouco mais de 1,2 milhão de habitantes, é um país com pouca tradição esportiva e ainda se utiliza do artifício de naturalizar grandes competidores de outros países mais tradicionais. Participa dos Jogos Olímpicos de Verão desde 1984, mas conquistou apenas uma medalha olímpica de bronze em toda a sua história. Sua única conquista ocorreu nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, com a corredora etíope naturalizada Maryam Yusuf Jamal, na prova feminina de 1.500m no Atletismo. Anteriormente, o país havia coqnuistado uma medalha de ouro na prova masculina de 1.500m nos Jogos Olímpicos de 2008, em Beijing, na China, mas o vencedor, Rashid Ramzi, foi posteriormente desclassificado por violação nas regras relativas a doping. Jamal nasceu na Etiópia e seu nome de nascimento, antes da naturalização, era Zenebesh Tola. A partir de 2005, passou a competir pelo Barein. Em Londres-2012, Jamal estava entre as favoritas à conquista de uma medalha. Superou a favorita etíope Abeba Aregawi e a russa Tatyana Tomashova, mas acabou surpreendida pelas representantes da Turquia, Asli Alptekin e Gamze Bulut, ficando com a medalha de bronze. Os tempos foram horríveis e a prova foi a mais lenta de todas as finais olímpicas. Jamal marcou apenas 4:10.74 min, superada por Alptekin, 4:10.23 min, e Bulut, 4:10.40 min. Naturalmente, assim como outros países da região, seria natural que o Barein conquistasse sua primeira medalha com um atleta naturalizado e numa prova tradicional dos corredores africanos. Geralmente, os medalhistas da região saem do Atletismo ou do Tiro ao Alvo, como ocorreu com Emirados Arabes Unidos, Catar e Kuweit.  

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