sexta-feira, 12 de março de 2010

27 DE FEVEREIRO - RESULTADOS


O penúltimo dia dos Jogos Olímpicos de Vancouver foi marcado pela realização de 7 finais, que distribuíram um total de 21 medalhas. O anfitrião Canadá obteve o melhor desempenho entre os países, comprovado pela conquista de 4 medalhas, 3 de ouro e 1 de bronze. O resultado garantiu a primeira colocação do Canadá no critério de medalhas de ouro. Os EUA, por sua vez, garantiram mais duas medalhas, uma de ouro e uma de prata, chegando a um total de 36, igualando o recorde obtido pela Alemanha em 2002. Como já estão na final masculina do Hóquei, os EUA garantiram a primeira posição no total de medalhas, somando 37, três a mais do que obtivera em 2002, ano em que teve o melhor resultado de sua história em Jogos de Inverno. A seguir, confiram os resultados das provas do dia:

ESQUI DE FUNDO – feminino – 30km, clássico


1.POL – 1:30:33.7 – Justyna Kowalczyk
2.NOR – 1:30:34.0 – Marit Bjoergen
3.FIN – 1:31:38.7 – Aino-Kaisa Saarinen


A competição foi dramática, com um duelo sensacional entre as duas grandes sensações do Esqui de fundo feminino nos Jogos de Vancouver, a polonesa Justyna Kowalczyk e a norueguesa Marit Bjoergen. Nas provas anteriores, Bjoergen havia somado 4 medalhas, 3 de ouro e 1 de bronze, enquanto Kowalczyk contava com apenas 2 medalhas, 1 de prata e 1 de bronze. Nesta prova, as duas esquiadoras ingressaram lado a lado na reta final, depois de longos 30km, deixando as demais competidoras para trás. Kowalczyk teve forças para ultrapassar Bjoergen, derrotando-a por apenas 0.3s. Com o resultado, a polonesa finalmente pôde comemorar uma medalha olímpica de ouro, enquanto Bjoergen conseguiu chegar a um total de 5 medalhas nos Jogos de Vancouver, tornando-se a maior medalhista desta edição olímpica. A finlandesa Aino-Kaisa Saarinen ficou com a medalha de bronze, um resultado fraco, se comparado com as expectativas em relação à participação da Finlândia no Esqui de Fundo. Ocorreram algumas decepções, como a sueca Charlotte Kalla (6º lugar), a finlandesa Virpi Kuitunen (14º), a estoniana Kristina Smigun-Vaehi (28º) e a ucraniana Valentyna Shevtchenko, que abandonou a prova. A Rússia, antiga potência do esqui de fundo, mas atingida por casos de doping nos últimos tempos, teve outro péssimo desempenho, com Olga Savialova, 23ª colocada, sendo sua melhor competidora na prova.


PATINAÇÃO DE VELOCIDADE – masculino – Perseguição por equipes


1.CAN – 3:41.37
2.EUA – 3:41.58
3.HOL – 3:39.95


As competições reservaram muitas surpresas, com a poderosa Holanda deixando de obter a medalha de ouro, embora tivesse a melhor equipe entre os participantes. Nas quarta-de-finais, o Canadá eliminou a campeã de 2006, a Itália, por mais de 3 segundos, enquanto a Noruega bateu a Coréia do Sul, os EUA superaram o Japão e a Holanda não tomou conhecimento da Suécia, medalhista mundial. Nas semifinais, o Canadá estabeleceu um recorde olímpico de 3:42.22 minutos para bater a Noruega. Já os EUA, surpreenderam a Holanda, tricampeã mundial, batendo-a por 0.40s, marcando um tempo de 3:42.71 contra 3:43.11 dos rivais. O grande campeão Sven Kramer, campeão dos 5.000m e desclassificado dos 10.000m após cometer um pequeno erro na prova, novamente teve que lidar com a frustração de perder uma medalha de ouro que tinha como certa. Na disputa pela medalha de bronze, a Holanda demonstrou que era a melhor equipe nos Jogos, derrotando a Noruega por 0.55s e estabelecendo um recorde olímpico de 3:39.95. Curiosamente, os dois países obtiveram os melhores tempos de toda a competição. Na disputa pela medalha de ouro, o anfitrião Canadá, comandado por Denny Morrison, que decepcionou nas provas individuais, obteve uma apertada vitória diante dos EUA, superando-os por apenas 0.21s, marcando um tempo de 3:41.37 contra 3:41.58.

PATINAÇÃO DE VELOCIDADE – feminino – Perseguição por Equipes


1.ALE – 3:02.82
2.JAP – 3:02.84
3.POL – 3:03.73


As competições foram marcadas por muitas surpresas, que acabaram deixando equipes favoritas fora do pódio. Nas quartas-de-finais, o Japão eliminou a Coréia do Sul, a Polônia surpreendeu a Rússia, enquanto, num duelo de gigantes, a Alemanha bateu a Holanda, estabelecendo o melhor tempo da fase, com 3:01.95. Em outra surpresa, na mesma fase, os EUA derrotaram o anfitrião Canadá por apenas 0,05s, marcando 3:02.19. As semifinais foram emocionantes, tendo o Japão eliminando a Polônia por somente 0.19s, e a Alemanha superando os EUA por 0.23s, numa corrida dramática, em que a alemã Anni Friesinger desequilibrou-se e perdeu contato com as demais competidoras da equipe, caindo antes da linha de chegada. Porém, foi ágil o bastante para esticar a perna e marcar um tempo melhor do que a equipe norte-americana. Friesinger demorou para perceber o resultado, permanecendo deitada na pista. Quando levantou a cabeça e conferiu o placar, vibrou intensamente. A marca da Alemanha foi de apenas 3:03.55 minutos. Na disputa pela medalha de bronze, a surpreendente Polônia bateu os EUA por 1.57s, marcando 3:03.73 minutos. Na final, novamente houve grande emoção. O Japão começou a prova e conseguiu colocar uma boa diferença em relação à Alemanha. Porém, nas voltas finais, as alemãs começaram a diminuir a diferença e conseguiram cruzar a linha de chegada apenas 0.02s à frente das japonesas, com um resultado de 3:02.82 minutos. A Alemanha também havia sido a campeã em 2006. Na final C, o Canadá obteve a melhor marca da competição, com 3:01.41 minutos, deixando a Holanda para trás, mas com um tempo de 3:02.04 minutos, suficiente para vencer a final olímpica.

SNOWBOARDING – masculino – Eslalom gigante paralelo


1.CAN – Jasey Jay Anderson
2.AUT – Benjamin Karl
3.FRA – Mathieu Bozzetto


A competição apresentou um grande equilíbrio entre os países, já que sete deles colocaram atletas entre os oito primeiros colocados, sendo que apenas a Eslovênia teve mais de um competidor entre eles. O canadense Anderson, o campeão mundial de 2009, superou o austríaco Karl na final, colocando uma diferença de 0.35s após duas descidas. Na disputa pela medalha de bronze, o francês Bozzetto superou o russo Stanislav Detkov, que acabou desclassificado. Dentre os favoritos que decepcionaram, estão o esloveno Rok Flander, o campeão mundial de 2007, apenas o oitavo colocado, assim como o canadense Matthew Morison (11º lugar), o francês Sylvain Dufour (10º lugar) e o austríaco Siegfried Grabner, que não conseguiu colocação.

ESQUI ALPINO – masculino – Eslalom


1.ITA – 1:39.32 – Giuliano Razzoli
2.CRO – 1;39.48 – Ivica Kostelic
3.SUE – 1:39.76 – André Myhrer


A disputa de eslalom foi a última chance da Áustria obter uma medalha nas provas masculinas de esqui alpino nos Jogos Olímpicos de Vancouver. Na primeira descida, a liderança ficou com o italiano Razzoli, seguido pelo esloveno Mitja Valencic e pelo austríaco Benjamin Raich. Na segunda descida, o sueco Myhrer obteve o melhor tempo, o que lhe garantiu a medalha de bronze no geral. Razzoli obteve apenas a sétima marca, mas com o bom resultado da primeira descida, terminou com a medalha de ouro, 0.16s à frente do croata Kostelic, que foi o mais equilibrado dos esquiadores, com um 4º lugar na primeira descida e um 3º lugar na segunda. A Áustria teve Benjamin Raich em quarto lugar e Marcel Hirscher em quinto lugar, ficando com o triste registro de não obter medalha nas provas masculinas pela primeira vez desde 1936, ano em que também não teve esquiador no pódio, pois havia boicotado a competição. Ou seja, pode-se dizer que Vancouver-2010 marcou a primeira vez na história em que os esquiadores austríacos participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno não obtiveram qualquer medalha nas provas masculinas. Dentre os favoritos que decepcionaram estão o italiano Manfred Moelgg (7º lugar), o francês Julien Lizeroux (9º), o austríaco Reinfried Herbst (10º) e o canadense Michael Janyk (13º).

TRENÓ – masculino – Quarteto


1.EUA – 3:24.46
2.ALE – 3:24.84
3.CAN – 3:24.85


A prova foi amplamente dominada pela equipe dos EUA, liderada por Steve Holcomb. Desde a primeira descida os norte-americanos assumiram a liderança e a mantiveram até a quarta descida, garantindo a medalha de ouro. A equipe norte-americana superou a alemã por 0.38s e impediu o grande André Lange de se tornar o primeiro piloto com 5 medalhas de ouro olímpicas. O Canadá, de Lyndon Rush, garantiu a medalha de bronze, superando por boa margem a segunda equipe da Alemanha. O audacioso trajeto da pista acabou ocasionando acidentes que prejudicaram equipes favoritas, como a da Rússia, de Zubkov, e a dos EUA, de Napier. A vitória dos EUA quebrou um longínquo jejum, pois os norte-americanos não venciam uma prova olímpica masculina de trenó desde 1948, ano em que venceu a competição para quartetos. Holcomb superou suas próprias limitações, pois possui sérios problemas de visão.

CURLING – masculino – Equipes


1.CAN
2.NOR
3.SUI


Os favoritos confirmaram sua condição, exceto o Reino Unido, que acabou eliminado na fase de classificação. As semifinais reuniram Canadá, Noruega, Suíça e Suécia. O Canadá derrotou a Suécia por 6-3, enquanto a Noruega despachou a Suíça por 7-5. Na disputa pela medalha de bronze, a Suíça bateu a Suécia por 5-4 e garantiu sua posição no pódio. Na final, o Canadá se impôs à Noruega e venceu facilmente por 6-3, garantindo sua segunda medalha de ouro consecutiva, pois fora campeão nos Jogos de 2006, em Torino, na Itália. O Canadá realizou uma campanha perfeita, vencendo todos os seus 11 jogos. Na primeira fase, venceu a Noruega (7-6), a Alemanha (9-4), a Suécia (7-3), a França (12-5), a Dinamarca (10-3), o Reino Unido (7-6), a Suíça (6-4), os EUA (7-2) e a China (10-3). Depois, superou a Suécia na semifinal (6-3) e a Noruega na final (6-3). A Noruega, medalha de prata, contabilizou um total de 8 vitórias e 3 derrotas. na primeira fase, perdeu para o Canadá (6-7), mas depois superou os EUA (6-5), a Alemanha (7-4), a Suíça (7-4), a China (7-5) e a Dinamarca (6-3), antes de sofrer nova derrota, dessa vez para a Suécia (7-8). Finalizou sua campanha na primeira fase com vitórias diante da França (9-2) e do Reino Unido (9-5). Na semifinal, passou pela Suíça (7-5) mas caiu diante do anfitrião Canadá (3-6) na final. A Suíça, medalha de bronze, somou 7 vitórias e 4 derrotas em suas 11 partidas. Venceu a Dinamarca (6-5), os EUA (7-6) e o Reino Unido (4-3), todos por diferença de apenas um ponto. Depois, sofreu duas derrotas consecutivas, diante da Noruega (4-7) e da Alemanha (6-7), venceu a China (9-5), perdeu para o Canadá (4-6) e superou a Suécia (7-3) e a França (6-2). Na semifinal, perdeu para a Noruega (5-7), mas garantiu a medalha de bronze ao derrotar a Suécia (5-4). Curiosamente, todos os três medalhistas haviam sido campeões olímpicos nas edições anteriores. A Suíça venceu em 1998, a Noruega em 2002 e o Canadá em 2006.

QUADRO DE MEDALHAS

PAÍS.................TOTAL (OURO-PRATA-BRONZE)

EUA...................36 (9-14-13)
ALE...................29 (10-12-7)
CAN..................25 (13-7-5)
NOR..................22 (8-8-6)
AUT..................16 (4-6-6)
RUS...................15 (3-5-7)
COS...................14 (6-6-2)
CHN..................11 (5-2-4)
FRA...................11 (2-3-6)
SUE...................10 (5-2-3)
SUI......................9 (6-0-3)
HOL....................8 (4-1-3)
RTC.....................6 (2-0-4)
POL.....................6 (1-3-2)
ITA......................5 (1-1-3)
JAP......................5 (0-3-2)
FIN......................4 (0-1-3)
AUS......................3 (2-1-0)
BIE.......................3 (1-1-1)
ESQ......................3 (1-1-1)
CRO.....................3 (0-2-1)
ESL......................3 (0-2-1)
LET......................2 (0-2-0)
RUN.....................1 (1-0-0)
EST......................1 (0-1-0)
CAZ......................1 (0-1-0)


Os EUA são os grandes vencedores dos Jogos Olímpicos de Vancouver. Com um desempenho fantástico, principalmente na primeira semana de competições, os norte-americanos já garantiram um recorde de 36 medalhas, igualando a marca da Alemanha de 2002. Além disso, como já possuem garantida ao menos a medalha de prata no Hóquei masculino, são os novos recordistas, com um total de 37 medalhas, ficando a apenas 3 medalhas do incrível total de 40. Seus ótimos desempenhos no esqui alpino, no snowboarding e na patinação de velocidade garantiram a quebra do recorde da Alemanha. Depois de estabelecerem um recorde próprio de 110 medalhas nos Jogos de Verão de 2008, numa edição sem boicote, novamente conseguem melhorar seu desempenho no total de medalhas, chegando a 37 numa edição de Inverno, um feito notável, considerando que é o maior total já alcançado por um país. Embora se comente que as competições estão cada vez mais equilibradas, com vários países ascendendo ao pódio, os EUA parecem desmentir a afirmativa, alcançando recordes tanto na edição de verão quanto na de inverno. A Alemanha está a apenas uma medalha da barreira das 30, mas deve lamentar a perda da liderança nos Jogos de Inverno para os EUA, que ficaram em segundo lugar em 2002 e 2006. Em ambas ocasiões, a vitória havia ficado com os alemães. Como fator de decadência da Alemanha, podemos localizar o fraquíssimo desempenho no Biatlo masculino, que ficou sem medalha pela primeira vez desde 1968, ano em que nem o lado ocidental, nem o oriental, chegou ao pódio. O Canadá, como esperado, conseguiu atingir um novo recorde de medalhas, fazendo com que seu desempenho seja o melhor de sua história. Porém, os canadenses esperavam alcançar mais medalhas, talvez chegar ao total de 30, mas teve um início de competição muito fraco e não conseguiu alcançar os EUA. Por outro lado, considerando o número de medalhas de ouro, conseguiu chegar a 13, igualando os recordes da URSS, de 1976, e da Noruega, de 2002. Caso vença a final do Hóquei masculino diante dos EUA, tornar-se-á o maior ganhador de medalhas de ouro numa única edição de inverno, com 14. A Noruega realizou uma boa campanha, mas ficou um pouco abaixo do que se esperava dela. Pelo menos, em termos de medalhas de ouro, conseguiu elevar amplamente seu desempenho, refazendo-se do fraco resultado de 2006, quando obteve 2 medalhas de ouro. Até o momento, já foi vitoriosa em 8 provas. A Áustria, como esperado, estacionou na quinta posição em número de medalhas, mas teve um decepcionante desempenho. Ao contrário de 2006, quando dominou o esqui alpino, em Vancouver teve que se curvar diante dos EUA, que foram o país que mais subiu ao pódio na modalidade. Pior ainda, os austríacos não conseguiram chegar ao pódio nas provas masculinas de esqui alpino, algo que só havia ocorrido em 1936, quando boicotaram o evento. Assim, Vancouver marcou a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos de Inverno que os esquiadores alpinos masculinos da Áustria competiram e não chegaram ao pódio. A Rússia contabiliza apenas 15 medalhas, 3 de ouro. É o segundo pior desempenho do país no total de medalhas e o pior em número de medalhas de ouro. Com exceção de 1994, quando obteve 11 medalhas de ouro, a cada edição dos Jogos de Inverno a Rússia se afasta do glorioso passado da União Soviética, que liderou por muitas vezes o quadro de medalhas de 1956 a 1988, sendo sempre o país com maior total, exceto em 1968 e 1980. Com fracos desempenhos em todos os esportes, os russos parecem não estar se preparando para os Jogos de 2014, que ocorrerão em seu próprio território, em Sochi. Difícil imaginar que esta fraca e decadente Rússia conseguirá fazer frente a EUA, Noruega, Alemanha e Canadá, países muito mais estáveis e que se consolidaram como líderes nos esportes de inverno. A Coreia do Sul teve um desempenho exemplar, ficando a apenas duas medalhas da Áustria e a uma da Rússia. Se não tivesse sofrido desclassificações e quedas na Patinação de Velocidade em pista curta, teria conseguido ficar em quinto lugar em número total de medalhas, atrás apenas dos quatro grandes. Seus desempenhos não se limitaram apenas à patinação de velocidade em pista curta, chegando à vertente em pista longa e às patinação artística. É de se destacar a participação da Polônia, que obteve o melhor desempenho de sua história em Jogos de Inverno, superando a Itália, que decepcionou profundamente e se limitou a apenas 5 medalhas, 1 de ouro. Como prevíamos anteriormente, os EUA conseguiram quebrar o recorde de medalhas, mas ficaram a apenas 3 do mágico total de 40 medalhas. Quem sabe em Sochi-2014 os norte-americanos reafirmem sua condição de nova potência dos Jogos de Inverno e cheguem à antes inimaginável barreira? O mundo realmente está em constante mudança, pois em 1988, quando os Jogos foram no Canadá, a URSS, com 29 medalhas, 11 de ouro, e a Alemanha Oriental, com 25 medalhas, 9 de ouro, eram as grandes potências da época, ficando os EUA limitados a apenas 6 medalhas, 2 de ouro, e o anfitrião Canadá a 5 medalhas, nenhuma de ouro. Hoje assistimos aos EUA com um novo recorde no total de medalhas e ao Canadá igualando e podendo passar o recorde de medalhas de ouro. Os dois eventos, 1988 e 2010, ocorreram no mesmo país, mas os acontecimentos foram completamente diferentes.

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