O dia contou com a realização de 6 finais, resultando na distribuição de 18 medalhas. O destaque ficou por conta da Alemanha, que obteve um total de 4 medalhas, diminuindo um pouco a diferença em relação aos EUA, líderes absolutos. A Rússia pela primeira vez teve uma atuação razoável nos Jogos, obtendo 2 medalhas no Biatlo, um esporte que pretendiam dominar. A Suíça foi outro país com duas medalhas no dia, vencendo a inaugural prova masculina de esqui-cross e ficando em terceiro lugar no Esqui alpino. Confir a os resultados do dia:
ESQUI ALPINO - masculino - Super Combinado
1.EUA - Bode Miller - 2:44.92
2.CRO - Ivica Kostelic - 2:45.25
3.SUI - Silvan Zurbriggen - 2:45.32
Os Estados Unidos continuaram seu domínio no Esqui Alpino, conquistando mais uma medalha de ouro. Bode Miller, que já obteve duas medalhas nos Jogos, superou o croata Kostelic por 0.33s e assegurou sua tão merecida medalha de ouro. Candidato a brilhar nos Jogos de 2002, ficou com apenas duas medalhas de prata. Em 2006, não obteve nenhuma medalha. Porém, este ano, toda sua experiência já lhe garantiu 3 medalhas, 1 de ouro, colocando na galeria de maior medalhista da história dos EUA na modalidade. Miller fez uma excelente descida, limpa, sem muitas inclinações dos esquis, e sua tática tem-lhe garantido uma posição no pódio em cada prova realizada até o momento. Kostelic não conseguiu superar Miller, mas honrou o nome da família, já que sua irmã, Janica, possui 6 medalhas, 4 de ouro e 2 de prata, obtidas entre 2002 e 2006. Silvan Zurbriggen, medalhistas de bronze, honra o nome da família, que teve Pirmin Zurbriggen, campeão do downhill em 1988, em Calgary, também no Canadá. O favoritíssimo norueguês Svindal não conseguiu terminar a prova, o mesmo ocorreu com o suíço Defago. O norte-americano Ted Ligety, campeão em 2006, terminou apenas na 5ª posição. O festejado austríaco Benjamin Raich ficou apenas em 6º lugar.
ESQUI LIVRE - masculino - Cross
1.SUI - Michael Schmid
2.AUT - Andreas Matt
3.NOR - Audun Groenvold
A prova distribuiu as primeiras medalhas de sua história em Jogos Olímpicos. Os países europeus dominaram a prova, deixando o Canadá fora do pódio. O suíço Michael Schmid tornou-se o primeiro campeão olímpico da prova, superando na mesma bateria o austríaco Andreas Matt, campeão mundial de 2009, e o norueguês Groenvold. Os canadenses Del Bosco e Davey Barr amargaram a 4ª e 6ª posições, frustrando a torcida anfitriã. Digno de registro o 9º lugar obtido por Errol Kerr, que representou a Jamaica.
1.RUS - Yevgeniy Ustyugov - 35:35.7 (0)
2.FRA - Martin Fourcade - +10.5 (3)
3.ESQ - Pavol Hurajt +16.6 (0)
A Rússia finalmente obteve sua primeira medalha no torneio de Biatlo dos Jogos de Vancouver. Yevgeniy Ustyugov não só colocou a Rússia no pódio como também na posição mais alta, para receber a medalha de ouro. Realizou uma excelente competição, em que não cometeu nenhum erro nas 4 etapas de tiro. Seu desempenho melhorou a campanha russa em relação aos Jogos de 2006, pois na ocasião os russos ficaram apenas com a medalha de prata na prova de revezamento. Ustyugov também se tornou o primeiro campeão olímpico masculino da Rússia no Biatlo desde 1994, ano em que brilharam Sergey Tchepikov e Sergey Tarassov. Martin Fourcade, prata, obteve a quinta medalha da França no Biatlo, algo inédito para o país. Hurajt aproveitou-se de uma forte atuação no tiro para ficar com a medalha de bronze. Os austríacos obtiveram excelentes posições com Sumann (4º), Mesottitsch (5º) e Landertinger (7º), mas ficaram fora do pódio. Decepções da prova foram o francês Jay (8º lugar) e os noruegueses Svendsen (13º), primeira vez que ficou de fora do pódio em Vancouver-2010, e Bjorndalen (27º).
BIATLO - feminino - largada em massa - 12.5 km
1.ALE - Magdalena Neuner - 35:19.6
2.RUS - Olga Zaytseva - +5.5
3.ALE - Simone Hauswald - +7.3
A Alemanha dominou a prova, garantindo as medalhas de ouro e de bronze. Magdalena Neuner recuperou-se durante a prova, pois depois do terceiro estande de tiro ainda estava em oitavo lugar e com dois erros. Mas uma precisão rápida no quarto estande colocou-a próxima da russa Zaytseva, que cometeu um erro fatal no último estande de tiro. Ainda brigou muito com a alemã Hauswald para garantir a medalha de prata. Hauswald, cometeu dois erros durante a prova de tiro, mas conseguiu garantir mais uma medalha para a Alemanha. A russa Olga Medvedtseva não cometeu nenhum erro no tiro, mas foi muito fraca no esqui e acabou em quarto lugar. Algumas medalhistas que não conseguiram repetir seu sucesso: a bielorrussa Domratcheva (6º), a eslovaca Kuzmina (8º), a norueguesa Tora Berger (18º) e as francesas Brunet (15º) Dorin (16º).
PATINAÇÃO DE VELOCIDADE - feminino - 1500m
1.HOL - Ireen Wust - 1:56.89
2.CAN - Kristina Groves - 1:57.14
3.RTC - Martina Sablikova - 1;57.96
O Canadá tinha grandes pretensões para esta prova. Cindy Klassen, Kristina Groves e Christine Nesbitt eram suas maiores apostas. Porém, Somente Groves subiu ao pódio, ficando com a medalha de prata, repetindo seu desempenho de 2006. Klassen, campeã em 2006, ficou apenas em 21º lugar. A grande campeã da prova foi a holandesa Ireen Wust, a única a ter baixado da marca de 1:57 minutos. Em 2006, ficara apenas na terceira posição, atrás de Klassen e Groves. Nesbitt, a maior favorita à medalha de ouro, amargou apenas a 6ª colocação. A holandesa Boer foi a quarta colocada. A decepção ficou por conta da Alemanha, cuja melhor patinadora foi a veterana Anni Friesinger, apenas a nona colocada. A tcheca Sablikova, especialista em provas de resistência, vibrou muito com a medalha de bronze, sua segunda nos Jogos, pois vencera a prova de 3000m, dias antes.
TRENÓ - masculino - Duplas
TRENÓ - masculino - Duplas
1.ALE - Andre Lange, Kevin Kuske - 3:26.65
2.ALE - Thomas Florschuetz, Richard Adjei - 3:26.87
3.RUS - Aleksandr Zubkov, Alexey Voevoda - 3:27.51
A Alemanha dominou a competição de duplas no Trenó ao obter as duas primeiras posições, superando por ampla margem as demais equipes. A dupla campeã, Lange e Kuske, repetiu a atuação que tiveram em 2006, somando mais uma medalha de ouro para sua coleção. Lange e Kuske, campeões na prova de quatro em 2002 e nas duas de 2006, tornaram-se os primeiros atletas de trenó a conquistar 4 medalhas de ouro em Jogos Olímpicos. A Alemanha também garantiu a medalha de prata, enquanto a medalha de bronze ficou com a dupla russa formada por Zubkov e Voevoda, medalhistas na prova de quatro em 2006. A tradicional Suíça, com os campeões mundiais Roig e Grand, ficou apenas em quarto lugar. O anfitrião Canadá, com Lueders e Lumdsen, ficou em quinto lugar.
QUADRO DE MEDALHAS
PAÍS - TOTAL (OURO-PRATA-BRONZE)
EUA - 24 (7-7-10)
ALE - 18 (6-7-5)
NOR - 12 (5-3-4)
CAN - 9 (4-4-1)
COS - 9 (4-4-1)
AUT - 8 (2-3-3)
RUS - 8 (2-3-3)
FRA - 8 (2-2-4)
SUI - 7 (5-0-2)
SUE - 6 (3-1-2)
CHN - 5 (3-1-1)
HOL - 5 (3-1-1)
POL - 4 (0-3-1)
ITA - 4 (0-1-3)
ESQ - 3 (1-1-1)
RTC - 3 (1-0-2)
JAP - 3 (0-1-2)
AUS - 2 (1-1-0)
LET - 2 (0-2-0)
BIE - 2 (0-1-1)
CRO - 2 (0-1-1)
ESL - 2 (0-1-1)
RUN - 1 (1-0-0)
EST - 1 (0-1-0)
FIN - 1 (0-1-0)
CAZ - 1 (0-1-0)
Os Estados Unidos continuam firmes na liderança do quadro de medalhas, com um total de 24, sendo 7 delas de ouro. Porém, como conquistaram apenas uma no dia de hoje, têm diminuídas as possibilidades de recorde no total, ou seja, ultrapassar as 36 medalhas que a Alemanha obteve em 2002. Ainda restam 36 provas, sendo que os EUA precisam de mais 10 medalhas para bater seu próprio recorde, mais 12 para se igualarem à Alemanha e mais 13 para serem os novos recordistas. Não é uma tarefa difícil, considerando que Lodwick, Demong e Spillane no combinado nórdico, Bode Miller, Julia Mancuso e Lindsay Vonn no esqui alpino e Apolo Anton Ohno na patinação em pista curta não encerraram suas participações e são fortes candidatos a mais medalhas. A Alemanha não conseguirá alcançar os EUA porque apresentaram um fraquíssimo desempenho no Biatlo masculino e estão com uma decadente equipe feminina de patinação de velocidade. A diferença de medalhas, 6 no total, é muito grande, podendo até mesmo aumentar. A Noruega já está com 12 medalhas e vem cumprindo seu objetivo de melhorar seu desempenho em relação aos Jogos de 2006. Pelos menos em termos de medalhas de ouro já está com um placar de 5-2. O Canadá, que almejava o primeiro lugar no quadro de medalhas, vem decepcionando e deixando de ganhar medalhas tidas como certas, principalmente na patinação de velocidade, seu principal esporte. Os canadenses poderão, até mesmo, ter um desempenho inferior ao conseguido quatro anos antes em Torino. A Coreia do Sul, com sua fantástica equipe de patinação de velocidade, vem se colocando entre as grandes forças dos esportes de Inverno. Sua constância na obtenção de resultados permite-lhe sempre evoluir no quadro geral, pois os demais países apresentam grande variação de uma edição dos Jogos a outra. A Áustria é uma grande decepção no esqui alpino, perdendo muito espaço para os EUA, o que irá comprometer seu resultado final, ainda que já não se esperasse muito dos austríacos antes dos Jogos. A Rússia hoje teve uma boa jornada, alcançando 3 medalhas, 1 de ouro. Finalmente saiu da obscuridade para ganhar medalhas no Biatlo. Na divisão masculina, obteve uma medalha de ouro, a primeira desde 1994. As mulheres também obtiveram uma medalha, mas de prata. A outra medalha russa veio do Trenó, bronze nas duplas. Os resultados da Rússia estão ruins, mas como tem estado mal há muito tempo, se obtiver mais 6 medalhas evita o pior desempenho de sua história. Que inversão de situação: os EUA lutando para estabelecer um recorde positivo de medalhas, e a Rússia brigando para não ficar com a pior exibição de sua história. França (8 medalhas), Suíça (7 medalhas) e Suécia (6 medalhas) formam um bloco de excelente desempenho, com os franceses surpreendendo no Biatlo e os suecos podendo assumir uma boa posição no quadro de medalhas graças às atuações de seus esquiadores. A Suécia poderá quebrar seu recorde de medalhas numa única edição dos Jogos, ultrapassando as 14 medalhas obtidas em Torino-2006. Alguns países do Leste Europeu estão apresentando um desempenho inédito, como a Polônia, com 4 medalhas, e a Eslováquia, com 3 medalhas. Ainda restam 36 provas para serem disputadas e um total de 108 medalhas para serem distribuídas. As perguntas que ficam e seguem durante a semana: Os EUA ficarão à frente do quadro de medalhas pela segunda vez em sua história, lembrando que a primeira foi em 1932? Conseguirão bater seu próprio recorde de 34 medalhas e o recorde olímpico de 36 medalhas que pertence à Alemanha? A Alemanha conseguirá alcançar os norte-americanos ou terá que ceder seu posto de nação dominante nos Jogos Olímpicos de Inverno? E o Canadá, conseguirá superar seu total de medalhas obtido em 2006, já que o sonho de liderar o quadro de medalhas já virou passado? Muitas destas perguntas serão respondidas durante a semana que se inicia.
Os Estados Unidos continuam firmes na liderança do quadro de medalhas, com um total de 24, sendo 7 delas de ouro. Porém, como conquistaram apenas uma no dia de hoje, têm diminuídas as possibilidades de recorde no total, ou seja, ultrapassar as 36 medalhas que a Alemanha obteve em 2002. Ainda restam 36 provas, sendo que os EUA precisam de mais 10 medalhas para bater seu próprio recorde, mais 12 para se igualarem à Alemanha e mais 13 para serem os novos recordistas. Não é uma tarefa difícil, considerando que Lodwick, Demong e Spillane no combinado nórdico, Bode Miller, Julia Mancuso e Lindsay Vonn no esqui alpino e Apolo Anton Ohno na patinação em pista curta não encerraram suas participações e são fortes candidatos a mais medalhas. A Alemanha não conseguirá alcançar os EUA porque apresentaram um fraquíssimo desempenho no Biatlo masculino e estão com uma decadente equipe feminina de patinação de velocidade. A diferença de medalhas, 6 no total, é muito grande, podendo até mesmo aumentar. A Noruega já está com 12 medalhas e vem cumprindo seu objetivo de melhorar seu desempenho em relação aos Jogos de 2006. Pelos menos em termos de medalhas de ouro já está com um placar de 5-2. O Canadá, que almejava o primeiro lugar no quadro de medalhas, vem decepcionando e deixando de ganhar medalhas tidas como certas, principalmente na patinação de velocidade, seu principal esporte. Os canadenses poderão, até mesmo, ter um desempenho inferior ao conseguido quatro anos antes em Torino. A Coreia do Sul, com sua fantástica equipe de patinação de velocidade, vem se colocando entre as grandes forças dos esportes de Inverno. Sua constância na obtenção de resultados permite-lhe sempre evoluir no quadro geral, pois os demais países apresentam grande variação de uma edição dos Jogos a outra. A Áustria é uma grande decepção no esqui alpino, perdendo muito espaço para os EUA, o que irá comprometer seu resultado final, ainda que já não se esperasse muito dos austríacos antes dos Jogos. A Rússia hoje teve uma boa jornada, alcançando 3 medalhas, 1 de ouro. Finalmente saiu da obscuridade para ganhar medalhas no Biatlo. Na divisão masculina, obteve uma medalha de ouro, a primeira desde 1994. As mulheres também obtiveram uma medalha, mas de prata. A outra medalha russa veio do Trenó, bronze nas duplas. Os resultados da Rússia estão ruins, mas como tem estado mal há muito tempo, se obtiver mais 6 medalhas evita o pior desempenho de sua história. Que inversão de situação: os EUA lutando para estabelecer um recorde positivo de medalhas, e a Rússia brigando para não ficar com a pior exibição de sua história. França (8 medalhas), Suíça (7 medalhas) e Suécia (6 medalhas) formam um bloco de excelente desempenho, com os franceses surpreendendo no Biatlo e os suecos podendo assumir uma boa posição no quadro de medalhas graças às atuações de seus esquiadores. A Suécia poderá quebrar seu recorde de medalhas numa única edição dos Jogos, ultrapassando as 14 medalhas obtidas em Torino-2006. Alguns países do Leste Europeu estão apresentando um desempenho inédito, como a Polônia, com 4 medalhas, e a Eslováquia, com 3 medalhas. Ainda restam 36 provas para serem disputadas e um total de 108 medalhas para serem distribuídas. As perguntas que ficam e seguem durante a semana: Os EUA ficarão à frente do quadro de medalhas pela segunda vez em sua história, lembrando que a primeira foi em 1932? Conseguirão bater seu próprio recorde de 34 medalhas e o recorde olímpico de 36 medalhas que pertence à Alemanha? A Alemanha conseguirá alcançar os norte-americanos ou terá que ceder seu posto de nação dominante nos Jogos Olímpicos de Inverno? E o Canadá, conseguirá superar seu total de medalhas obtido em 2006, já que o sonho de liderar o quadro de medalhas já virou passado? Muitas destas perguntas serão respondidas durante a semana que se inicia.
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