DIEGO ARMANDO MARADONA faleceu hoje aos 60 anos de idade. MARADONA foi o melhor jogador de Futebol que vi jogar. Rápido, dribles desconcertantes, cobranças de falta geniais, passes milimétricos e uma vontade de vencer quase inigualável. Exerceu uma grande influência na minha infância e virei um fã do futebol argentino, inclusive comprando uma camisa da seleção argentina e desfilando com ela pelas ruas durante a semana, na saudosa Brigadeiro Galvão, e pela praia de Santos, naqueles jogos de final de semana. Na Copa do Mundo de 1986, torci para o Brasil e para a Argentina. Após a eliminação do Brasil diante da França, sobrou a Argentina de Pumpido, Valdano, Burruchaga , Batista e, principalmente, Maradona, que me deixou maravilhado com aquele gol contra a Inglaterra, após cinco dribles, e os outros dois gols contra a Bélgica. Bem marcado na final contra a Alemanha Ocidental, conseguiu dar um passe mágico para Valdano marcar o gol do título, se não me engano. Também assistia aos jogos do campeonato italiano nas manhãs de domingo na TV Bandeirantes e os melhores momentos eram aqueles Jogos do Napoli, de Maradona. Sim, fui um pesquisador do Futebol desde os 8 anos de idade, logo depois da Copa do Mundo de 1982. Mas meu mundo esportivo se alargou e, a partir de 1987, ainda com 12 anos de idade, ingressei de vez no mundo olímpico, deixando o Futebol um pouco de lado. Para quem viu os craques dos anos 80, o Futebol perdeu muito da sua graça nos anos seguintes. Quanto à Maradona, o real motivo deste singelo texto, fica minha homenagem a este pequeno grande gênio da bola, que não soube tirar proveito do seu enorme sucesso esportivo. Talvez tenha faltado à Maradona a habilidade para driblar as dificuldades da vida como ele driblou seus incansáveis marcadores. De qualquer forma, muito obrigado pelos grandes momentos de genialidade que proporcionou. Maradona, espero que finalmente encontre a paz. R.I.P., Diego Armando Maradona.